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Ao longe o sol declina; sobre as ondas arde. Soltando a voz sonora n'um murmurio suave expira a tarde.

Não se bulirá d'alli, ainda que todo o paiz arda ensanguentado. Não lhe digaes: vosso irmão está a morrer; vossos sobrinhos vos estão chamando. Não lhe digaes: arde a peste na cidade; á vossa porta está a maca. Ha muito que ella concebeu tedio do mundo; não lhes leveis novas d'elle, que perturbarieis o seu socego.

Encheo do mar azul a branca praia Meliso pescador de mil querellas; Meliso, que por Lilia arde e desmaia. Se tu queres que pene desejando, Se queres que no mar em fogo viva; Ardendo sempre estê, sempre penando. Vives dos meus cuidados descuidada: Coitado de quem traz a duvidosa Vida no mar e terra aventurada!

Nenhum, nenhum Pastor n'Aldêa ignora, Que essa, que te deixou, foi atégora Carinhosa comtigo, e fez patente Sua correspondencia a toda a Gente: Demonstrações em público te dava De amorosa paixão, mas não te amava: Baixo costume, natural fraqueza He que a fez parecer de amor acceza; Aquella alma não arde, não se inflama, A todos corresponde, a ninguem ama.

E assi poderás entrar, Em lugar de seu marido; E para que sejas crido, Poderás tambem contar Quanto eu tiver sabido. Quem arde em tamanho fogo Tira-lhe a virtude a côr De subtil e sabedor; E quem fóra está do jôgo Enxérga o lanço melhor. Mas tu, que dos sabedores Tanto avante sempre estás, Se deos es dos mercadores, Sê-lo-has dos amadores, Pois tal remedio me dás.

Mas se n'essa tortura, exhausto o pensamento, Para ti, face a face, ergo os olhos contricto, Passa deante de mim, como um deslumbramento, Constellando o teu manto, a visão do Infinito. E de novo, ao sair d'essa angustia demente, Sinto bem que tu és, para toda a amargura, A Euthanasia serena em cujo olhar clemente Arde a chamma em que toda a escoria se depura.

Assim vivia: Hoje em suspiros O canto mudo: Assim, Marilia, Se acaba tudo. Arde o velho barril, arde a cabeça, Em honra de João na larga rua; O credulo Mortal agora indaga, Qual seja a sorte sua? Eu não tenho alcaxofra, que á luz chegue, E nella orvalhe o Ceo de madrugada, Para ver se rebentão novas folhas, Aonde foi queimada.

Quero que aja no reino Neptunino Onde eu naſci, progenie forte & bella, E tome exemplo o mundo vil, malino, Que contra tua potencia ſe reuela, Porque entendão que muro Adamantino, Nem triste hypocreſia val contra ella: Mal auerâ na terra quem ſe guarde, Se teu fogo imortal nas agoas arde.

Sam como uma cubata, mas os prumos que sustentam o tecto de côlmo, sam bastante separados. No meio arde a fogueira, socia constante do gentio Africano, e em tôrno tomam assento os habitantes da povoação em toros de pao.

Tristes meus fados forão, triste o dia Em que nasci: coitada de mi triste, Qu'em mágoa se tornou minha alegria! Logo que a tua Galatêa viste, Vi eu deste meu mal grandes agouros; E tu da parte esquerda hum corvo ouviste. Tityro arde por mi; Tityro, a quem Mil Nymphas dão capellas de mil flores; Mas elle a mi chama, a mi quer bem.