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Era mais um poeta que o norte do paiz mandava a esse Parnaso de Coimbra, onde, á falta d'uma Faculdade de Lettras, a doce paisagem, os melancholicos olivedos do Penedo da Saudade, o encanto do Mondego, com os seus pallidos renques de salgueiros, os seus laranjaes todos floridos e rescendentes nas noites de maio, com os seus orpheons de milhares de rouxinoes, com os seus luares de sonho que tudo espiritualisam, e, sobre isto, a tradição dos grandes poetas que, desde Camões e o bom , por alli passaram, iniciavam as almas novas nas emoções do lyrismo, desde a graça bucolica do idylio ou da egloga á saudosa plangencia da elegia.

A joven Emilia ia ali acompanhada d'uma tia velha, á qual os seus parentes, que viviam na provincia, a tinham confiado. Os amôres do joven republicano e da sensivel Emilinha, tinham começado com o aspecto d'um idylio innocente, e havia tido por moldura o jardim do Luxembourg.

Os presidentes da synagoga judaica prohibiam a leitura d'este livro a quem não tivesse mais de trinta annos; e, ainda em tempos do piedoso João Gerson, nem os doutores o liam antes d'essa edade. E de feito nem Theocrito nem Florian deram jámais aos seus idylios aquelle perfume voluptuoso que, por entre flôres de poesia immorredoira, livremente se respira no idylio de Salomão.

A variedade dos generos que abrangia este romance, desde o idylio até a epopéa, era o que sobretudo me prendia e agradava. Trabalhava, não pela ordem dos capitulos, mas destacadamente esta ou aquella das partes em que se dividia a obra. Conforme a disposição do espirito e a veia da imaginação, buscava entre todos o episodio que mais se moldava ás idéas do momento.

Antes d'abrir a carteira A noute de noivado A tortura das chimeras Tarde de verão Na cabeceira d'um leito Madrigal excentrico Aquella orgia O Visionario ou Som e Côr Madrigal funebre Debaixo d'uma janella A Selvagem A Lanterna Ultima phase da vida de D. Juan Ultima ceia de Falstaff Falstaff moderno Na rua Phantasias da lua O Selvagem O amor do vermelho A um corpo perfeito Carta ao Mar A lenda das rosas No enterro d'um coração A Joven Miss O doente romantico Quadra d'um desconhecido Em viagem Noutes de chuva Idylio meridional Duas quadras de Diogenes no album de Lais A Camelia negra A ultima serenada do Diabo A Musa verde Idyllio d'aldeia Carta ás estrellas Na folha d'um livro Os Brilhantes O Astrologo

Deve confessar que uma lua de mel passada dentro de casa é a maior sensaboria, que os nossos bons burguezes podiam inventar; falta o amor, o idylio, a ventura, a felicidade dos primeiros dias de noivado! Eu por mim protesto contra esse erro de chronologia, de lesa-elegancia, de lesa-poesia. Que de lesões ahi não vão, santo Deus, ora oiça-me, Luiz Serra.

Em todos os momentos, em qualquer parte o velho e a creança agrupavam-se tão bem, que a natureza, por mais bella e surprehendente, era sempre accessoria, o fundo do quadro em que realçavam. N'este idylio encantador a creança passou a infancia mais descuidada e feliz; a liberdade dos campos, a serenidade do espirito deram-se as mãos no desenvolvimento d'ella. Estava uma rapariga!

Theodoro Mopsueste teve o ousio de ligar a esse idylio um sentido exterior, e não mystico, interpretando-o litteralmente, mas foi condemnado pelo segundo concilio de Constantinopla. Hoje não ha temor de que a Egreja condemne João de Deus, e todos os que separam da poesia o dogma, talvez porque a Egreja, boa mãe, não quer vêr o mundo coalhado de herejes.

No idylio pastoril das noites venturosas Não sonhas tu de certo, e raro o hão de sonhar N'um mundo todo nosso, as bellas desditosas Que em trinta annos de fogo as suas velhas rozas Nos grandes vendavaes sentiram desbotar! E quando a augusta voz do mar ou das florestas Abala o coração dos justos e dos bons, Bem sei que tu não vaes, fugindo ás grandes festas,

Sem esperança, sem conforto! O idylio foi-se... Vejo a dôr surgir sempre crescente.

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