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No seculo XIX é um excentrico, mas d'esse feitio de excentricidade que é indispensavel, porque a todos os tempos foram indispensaveis os herejes, a que hoje se chama dissidentes. Oliveira Martins. Encostados ás grades da prisão, Olham o céo os pallidos captivos. com raios obliquos, fugitivos, Despede o sol um ultimo clarão.

O peior é que no meio d'estes campos onde Troia fôra, no meio d'estas areias onde se acoitavam d'antes os pallidos medos do pinhal da Azambuja, a minha querida e bemfazeja traquitana abandonou-me; fiquei como o bom Xavier de Maistre quando, a meia jornada do seu quarto, lhe perdeu a cadeira o equilibrio, e elle cahiu ou ia caindo, ja me não lembro bem estatellado no chão.

Em quanto aos bons carões das mulheres, Calisto, que, de um relancear honesto de olhos, observára os rostos pallidos e esgrouviados de algumas senhoras de Lisboa, não podendo arguir de fallacia o dizer de Luiz Mendes, attribuiu á degeneração dos costumes e raças o descarnado e amarellido das caras; no tocante á suavidade das vozes, ficou indeciso, não querendo desmentir o seiscentista, nem formar conceito por uns grunhidos de cantaróla barbara com que os vendilhões pregoavam os comestiveis.

O abuso do feijão suffoca-os como o sangue de Danton suffocava Robespierre São os empaturrados da coisa publica. Outros magros, defecados, pallidos, com as orelhas lívidas, os pés mettidos para dentro, as calças esbambeadas pelas joelheiras dos sedentarios, teem sorrisos que se parecem com as referidas calças e que descobrem mucoses desbotadas e dentes morbidos.

No meio das damas, açafatas, camaristas, e criados, pallidos e suffocados, o principe D. João, sua esposa a princeza D. Carlota, seus filhos, e sua mãe a rainha D. Maria I, cujos gritos de demencia cortavam o coração, diziam o ultimo adeus á terra do seu berço! A multidão soluçava e estendia os braços em vão, como se quizesse retel-os.

Eu por mim tinha pena dos marçanos, Como ratos, nas gordas mercearias, Encafunados por immensos annos! Tu sorriras de tudo: Os carvoeiros, Que apparecem ao fundo d'umas minas, E á crua luz os pallidos barbeiros Com oleos e maneiras femininas! Fins de semana! Que miseria em bando! O povo folga, estupido e grisalho! E os artistas d'officio iam passando, Com as ferias, ralados do trabalho.

Synthetizou outr'ora um esperançoso ideal Em honra do cantor das nossas tradicções, Hoje existe de por sobre o tremedal Um symbolo de morte: O lucto de Camões! Lisboa, 11-1-91 Vamos no alto mar, a noite lentamente Encobre pouco a pouco a abobada celeste; Ha pallidos clarões das bandas do occidente E sopra uma rajada aguda de Nordeste.

Entre duas alas de bésteiros vinha um bom numero de homens, magros, pallidos, rotos e descalços: o porte de alguns era altivo, e em seus farrapos se divisava a razão d'isso: eram bésteiros castelhanos, que em diversos recontros e pelejas tinham cahido nas mãos dos portuguezes.

As arvores meneavam as suas folhudas copas impellidas pelo sopro da viração; a luz das estrellas tremia no ceu azul, e os seus pallidos raios, coando-se por entre os ramos, illuminavam frouxamente a alva fronte de Adelaide. Subito soou um grito de mulher ancioso e dilacerante.

Ainda releu, coçando sombriamente a nuca, a derradeira linha rabiscada e suja: «...Na sala altaneira e larga, onde os largos e pallidos raios da lua...» Larga, largos!... E os pallidos raios, os eternos pallidos raios!... Tambem este maldito castello, tão complicado!... E este D. Tructesindo, que eu não apanho, tão antigo!... Emfim, um horror!

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