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Ao reinado do prisioneiro de Pavia segue-se o do mystico e apaixonado Henrique II. Margarida eclypsa-se na sombra, e á musa dos poetas succede a inspiradora dos artistas ébrios de enthusiasmo...
Nos primeiros tempos da monarchia, em quasi todo o periodo affonsino, os artistas e os obreiros eram em geral arabes ou mouros. O portuguez era como os seus reis, soldado ou agricultor. Para as especulações estheticas faltava-lhe a paz, a tranquillidade, a riqueza.
Estas razões, que nos parecem fundadas, circumscreveram ainda mais a acção dos artistas christãos dos seculos primitivos.
As mulheres faziam parte de todas as multiplices camadas sociaes. Encontravam-se alli artistas de primeira ordem, como a Linda, e outras que por artistas queriam passar, mas que, d'ordinario, não tinham direito a esse qualificativo, e que só se tornavam notadas pela belleza ou pelo espirito, mais ou menos original, mais ou menos livre.
Aquellas que tivessem disposições para um genero de trabalhos mais levantados, deviam encontral-o n'uma casa especialmente destinada para as filhas do povo que até aos 12 annos tivessem dado manifestações inequivocas de claro e perspicaz entendimento. Ali formar-se-hiam futuras professoras, ou futuras artistas.
Elle ia, rio acima, tão sonhador e abstracto como se uma gondola de Veneza o fosse passeando no canal do Lido ao som da barcarola de uma gondoleira. Ó dolce voluttá! Ó deliciosa voluptuosidade espiritual dos artistas! Que doces horas aquellas que o Christino passou no Mondego sonhando sobre as aguas!
Para os grandes artistas, para os grandes pintores, para os grandes poetas, para os grandes oradores e para os generaes victoriosos cuido eu que devem ser as ruidosas ovações populares, as solemnes deificações publicas e augustas, os imponentes cortejos civicos, os arcos de triumpho, ondeantes de galhardetes inquietos, n'uma palavra, a monumental apotheose das ruas e das praças, como ha pouco teve Camões.
Aproveitam todos mais, os artistas, porque juntos, ver-se-hão obrigados a applicar todas as suas aptidões para se destacarem uns dos outros: os amadores, no seu modo de fazer um pouco gauche, não terão o confronto dos quadros dos mestres que, quasi sempre, os esmagam.
Do XIII ao XV seculo, os artistas christãos, tendo mais ou menos em vista o symbolismo das épocas precedentes, esforçam-se por patentear realmente os soffrimentos do Divino Crucificado.
Emilio Deschanel, author d'um interessante livro que temos aberto diante de nós, Physiologia dos escriptores e dos artistas, não deixa sem commentarios as proposições do espirituoso doutor.
Palavra Do Dia