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Quantas reformas a proclamar, a realisar! Em Coimbra, no quinto anno, se occupára da Instrucção Publica d'uma remodelação do Ensino, todo industrial, todo colonial, sem latim, sem ociosas bellas-lettras, creando um povo formigueiro de Productores e d'Exploradores... E os camaradas, nos sonhos ondeantes de Futuro, quando repartiam os Ministerios, concordavam sempre: «O Gonçalo para a Instrucção PublicaPor essas ideas poderosas, pelo saber accumulado, todo elle se devia á Nação como outr'ora, pela força, os grandes Ramires armados.

E emtanto as acacias que lhes assombreiam os vultos immoveis, inundam com a chuva perfumada das flôres vermelhas as pregas ondeantes da sua roupagem marmorea! E eu e Julieta caminhavamos silenciosos por entre os alegretes, e a voz do rouxinol da balseira despertava no meu coração um rouxinol desconhecido que me fallava de amor e de ternura. Inclinei-me para ella e beijei-a!

Vi-as descalçarem, das suas estreitas luvas de cinco botões, as mãos esguias, avelludadas, feitas da alvura dos marfins; vi-as curvarem-se até ao chão, humilhadas, contritas, mas sempre correctas; lerem uma oração privilegiada, em cada um dos quatro ou seis grossos volumes devotos que trazem comsigo, beijarem com felina graça as mãos rechonchudas e macias dos louros abbades francezes, disputarem entre si com delicadeza, não inteiramente isenta de colera, a sua vez de confissionario, e de confidencias adocicadas e asceticas; mas nenhuma d'essas encantadoras filhas de Eva, com os seus gestos miudos, os seus movimentos ondeantes de serpente, as multiplas seducções da sua artificial formosura, me deu a idéa boa, , carinhosa, como um affago de mãe, que eu tivera vendo-a, a ella.

Depois se erguia os olhos para o ar, via sempre pairar enormes papagaios de papel, ora em fórma de dragões, ora de cetaceos, ora d'aves fabulosas enchendo o espaço d'uma inverosimil legião de monstros transparentes e ondeantes... Sá-Tó, basta de cidade tartara! Vamos vêr os bairros chinezes... E fomos penetrando na cidade chineza, pela porta monstruosa de Tchin-Men.

Eil-os partem! exclama o amante de Leonor, vendo a cavallaria contraria arremessar-se a todo o galope. Ávante! A elles, dragões! Bradou Taylor, largando as redeas, e soltando o fogoso ginete, cujas crinas ondeantes açoutam o ar.

E todos soberbamente gritavam: «Oh neto, toma as nossas armas e vence a Sorte inimiga!...» Mas Gonçalo, espalhando os olhos tristes pelas sombras ondeantes, volveu: «Oh Avós, de que me servem as vossas armas se me falta a vossa alma?...»

D. Guiomar Torrezão, do Diario Illustrado, dedilhando com mão d'anneis n'aquella folha o cavaquinho da critica amena, diz-nos o seguinte: « alguma vez experimentaram a impressão que se sente entrando-se em um boudoir, em uma especie de bonbonniere capitonada de setim azul, impregnada de ixoria, mergulhado em uma meia luz mysteriosa, peneirada por umas cortinas de renda suissa, com arabescos de flores caprichosas e aves raras, de plumagens ondeantes, e ouvindo-se ahi, com as palpebras semi-cerradas e a cabeça enterrada em uma almofada de setim macio e luminoso, um nocturno de Chopin, que vem de longe em longe, evolando-se das teclas de um piano ou das cordas gementes de um violoncello, pousar-nos no ouvido um longo beijo feito de melancolias, vagamente sonhadoras e de harmonias verdadeiramente divinas?...

Ao cair da noite estava tudo completo; a casa guarnecida de verdura e de flores, coberto o chão de tapetes a amortecer todos os ruidos, as vellas postas profusamente nos candelabros e nas serpentinas para se accenderem no dia seguinte. Nos aposentos de Laura e D. Maria Francisca, pelas cadeiras, pelas camas e pelos sofás estendiam-se rendas, plumas, flores e vestidos fôfos e ondeantes.

Sou nada, e quero ser! Quero ser tudo, e eu! Quero viver A vida misteriosa... Interrogo o silencio e a noite rumorosa De sombras e segredos... Contemplo comovido os astros e os penedos, E fico a ouvir as fontes n'um eterno Queixume que ergue a voz durante o negro inverno! Passo horas a aspirar o aroma d'uma flôr; Sombra que eu vejo em pétalas de côr Esparsas, ondeantes, Nas virgens claridades madrugantes. E a pura sensação que me domina,

O véu de gaze cahe em prégas soltas e ondeantes por sobre aquelle corpo esbelto e franzino, de 14 annos; a corôa de rozas emmoldura-lhe deliciosamente a fronte eburnea e levemente sombreada por uns toques de infantil melancolia. Acha-se linda, e sente que todos que a virem hão de achal-a assim! Dentro da sua alma resôa como que um cantico de orgulho!

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líbia

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