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No dia seguinte, é certo que não veio á janella; mas, por entre as cortinas mal cerradas, teve a fraqueza de espreital-o. O fidalgo, que não deu por isso, parou um momento, e disse ella á sua amiga que o vira suspirar. Se isto é verdade, o senhor Alvaro de Sousa, emquanto a mim, era poeta.

D. Jacintho é voltar para casa, e mudar-se, que temos um dia e uma noite d'agoa. Mas, justamente, a chuva começára a cahir perpendicular, d'um ceu ainda negro, onde o vento se calára; e para além do rio e dos montes havia uma claridade, como entre cortinas de pano cinzento que se descerram.

Olha esse lustre!... Cuidado com as cortinas!... Esses vasos vem ou não vem?!... Então o tapete?... Assim... pela direita... está bem! mais acima! O tiroteio não cessava, tentando cada um desembaraçar-se da sua tarefa n'uma desordem activa e alegre.

Apenas o mancebo entrou, a pessoa que o chamara e que era um homem de 28 a 30 annos, desceu rapidamente as cortinas do carro e disse para o seu joven companheiro: Meu amigo, como te expliquei, isto são negocios em que se requer a maior circumspecção e escrupulo na observancia das praxes. Has-de consentir que te vende os olhos. Acaso desconfias da minha lealdade, Jorge? De modo algum.

De quando em quando, as cortinas do leito mexiam, e pelo ar respirado da peça, aquelles perfumes torpidos erravam, n'essa calentura das alcovas habitadas pela reminiscencia de muitos amores sobrepostos. Luiza sentia-se desfallecer, á idéa d'outra mulher antes d'ella, ter captivado o estudante. Mas que mulher? dizia a camareira emparvoecida. O nome d'ella? O feitio d'ella?

Depois, muito tarde e muito longe, percebi junto do meu catre, na claridadezinha da manhã, coada pelas cortinas verdes, uma fardeta, um bonet, que murmuravam baixinho com immensa doçura: V. exc.^as não têem nada a declarar?... Não ha malinhas de mão?...

Passados momentos entravam todos tres no quarto de D. Luiz, onde penetrava apenas a discreta claridade coada pelas cortinas corridas e pelas janellas meio abertas. Frei Januario, que dormitava ao lado do leito, com o lenço vermelho em uma mão e o breviario na outra, ergueu-se ao ver a baroneza, e depois de comprimental-a dispunha-se a avisar o fidalgo.

Um ultimo raio, como diz André Chenier, animava ainda o fim da tarde, mas as trevas do crepusculo invadiam toda a natureza. A marqueza affastou as cortinas da janella; á luz do ultimo raio de sol que desapparecia, pôde reler uma carta que estava no cofre e que tinha esta assignatura: «Maximo RonquerolleEra uma carta d'amôr e d'amôr apaixonado.

mais do que uma vez erguêra os olhos para o mostrador do relogio fronteiro, e espreitára atravez das cortinas para a altura do sol, e de cada vez que fizera esta observação, acabára-a suspirando. O pobre doente tinha tanta necessidade de fallar com Gabriella! Havia nada menos do que um longo e complicado sonho a contar-lhe. E ella sem apparecer!

O historiador dos Duques d'Anjou, com o «receptor» na ponta delicada dos dedos, erguendo o nariz agudo e triste, gravemente cumpria um dever palaciano. Madame d'Oriol sorria, toda languida, como se o fio lhe murmurasse doçuras. Para desentorpecer arrisquei um passo timido. Mas cahiu logo sobre mim um chut severo do Gran-Duque! Recuei para entre as cortinas da janella, a abrigar a minha ociosidade.