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A medicina mandava-o passear a , e elle sem Maria Elisa, não dava um passo. não eram suspeitas. Era a tenacidade do amor, a reloucura da velhice que o prendia áquella mulher, como se prende a creança timida ao seio de sua mãe. Correram assim tres mezes. Maria Elisa, cada vez mais triste, cahiu n'uma especie de doloroso somnambulismo. As janellas do seu quarto não se abriam nunca.

E todavia o progresso do systema opposto foi rapido e espantoso: no fim do reinado de D. Affonso III Portugal estava coberto de concelhos. Ao passo que nos paizes essencialmente feudaes estas pequenas republicas quasi sempre se formavam pela revolta e no meio de grandes luctas, entre nós realmente aconteceu o que Mr.

A respeito da tua aventura da noite de carnaval. Cecilia é uma menina bem educada e de grande delicadeza de sentimentos. Deu imprudentemente aquelle passo, que Deus sabe quantos desgostos lhe poderia vir a causar, se a tua generosidade não prevalecesse a final sobre as tuas... loucuras; como ha de continuar a prevalecer ainda, assim o espero.

As freiras assistentes ergueram nos braços a noviça, emquanto se cantava o Veni, creator Spiritus, invocação de tanta religiosidade e compunção, que as lagrimas saltaram a um tempo de todos os olhos. Carlota foi prostrar-se diante da abbadessa, que a despiu, ao passo que a trança dos cabellos era deposta n'uma salva de prata.

Agrupados á porta do theatro, muitos rapazes d'aquelle tempo cediam o passo á multidão azafamada, divertiam-se a vêl-a enthusiasmada, e notavam os homens conhecidos, os homens celebres, uns no começo, outros no termo da sua carreira.

Ao fim d'uma hora estava terminada a façanha e os nossos pés tremulos pisavam outra vez a estrada de Salomão. A umas cem jardas adiante brilhava uma fogueira junto de cabanas, e em volta d'ella estavam homens. Para caminhámos, amparando-nos uns aos outros, e parando, meio desmaiados, a cada passo incerto.

Nunca mais me permitte a sorte crua Que ande ás portas batendo tresnoutado, Vae morrer em beco, abandonado, O maior bebedor que olhou a lua! Dos braços da creada seminua Nunca mais rolarei sobre o telhado; E, ao relento, encherei, com passo errado, De lettras cabalisticas a rua. Vae morrer, morrer sim, por seus castigos, O estomago que foi mais forte e cheio, Que na Paschoa ceiou com Satanaz...

Á sombra deste umbroso e verde louro Passo a vida, ora em lagrimas cansadas, Ora em louvores dos cabellos d'ouro. Se perguntares porque são choradas, Ou porque tanta pena me consume, Revolvendo memorias magoadas; Desque perdi da vida o claro lume, E perdi a esperança e causa della, Não chóro por razão, mas por costume.

Chegado á altura da rua de Grenelle, o deputado de Saint-Martin, parou um momento para deixar passar uma fila de carruagens... Como olhasse em torno de si, antes de atravessar a rua, notou á sua esquerda, um individuo cuja figura não lhe era desconhecida. Esse homem conservava-se a distancia, e quando viu que Ronquerolle o observava, alargou o passo e passou adeante do deputado. Ah!

Leitor: conheces a miseria? porventura te foi dado contemplar esse estranho espectaculo, que a cada passo se nos representa diante dos olhos?

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