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Aquelle ruivo, menina Luiza, tartamudeou elle por fim, rolando os olhos, o que faz versos... Entregou-me este papel para vossemecê. Bem, bem, vá-se embora. Ande! Não ha maior atrevimento. Ouve, Luizinha, rica filha, eu me vou.

Vale quarenta libras, toda esta caganifancia, quarenta. O homem faz limpamente os seus negocios, dizia Ezequiel. Eh! Eh! ponha as pulseiras, menina Luiza: abriu uma. Que lindeza! Metteu-lh'a no braço.

O seu livro é a historia patetica d'uma alma. Qual? A do Gebo, a de Luiza, a de Sophia, a da Mouca, a dos Pobres emfim? Não. A sua. Historias diversas, que se resumem n'uma historia unica: a da sua alma, transitando almas, a da sua vida, percorrendo vidas. Autobiografia espiritual, dilacerada e furiosa, demoniaca e santa, blasfemadora e divina.

Que eu antes quero da morte Ter gelado o coração, Do que vir amor tão forte Ter em premio a ingratidão. Com estas e outras piedosas queixas ia o namorado alferes caminho do castello de Aguiar, onde vivia a castellã Luiza.

Sentia que Bertha nunca se envergonharia de chamar a elle pae e mãe á boa Luiza, e esta convicção não o deixava arrepender de a haver educado com esmero. Pobre do homem se esses cuidados lhe tivessem alienado os affectos da rapariga! As cartas de Bertha eram escriptas de fórma, que não sómente aos paes agradavam, mas a quantos as liam.

Porque afinal, mesmo que eu deixasse a Maria Luiza, o rapaz, vindo a saber depois a traição d'ella, levava-se dos diabos! Bom: vou até casa. Foste o culpado de tudo isto; mas, como foi na tua ignorancia, perdôo-te. Senão, tinhas de desemaranhar a meada. Oh! senhor! Pois eu... estava convencido, porque era tudo cheio!

N'aquella primavera, a surpreza do marquez fôra Luiza, a grande Luiza que lhe surgia de repente uma senhora, e cujas infantilidades o velho galante distrahidamente afagára até ahi.

Meia duzia de linguas depravadas infectaram tambem com a peçonha da maledicencia as linguas restantes da freguezia; e a honestidade da Maria Luiza, como a flôr branca da açucena açoutada pelo vento cortante da tempestade que não consegue prostral-a no lodaçal que ameaça conspurcar as suas petalas de pura cambraia, foi maltratada pelo vento cortante d'essa maledicencia.

E emquanto D. Luiz conversava com Bertha, Jorge com Thomé, e Mauricio e a baroneza com Luiza e Anna do Védor, assomou á porta a cabeça de frei Januario, que ficou espantado de achar tanta gente reunida no quarto do fidalgo. Ha alguma novidade? perguntou elle inquieto. Foi a Anna do Védor quem lhe respondeu: Ha, sim senhor. E póde preparar-se, porque não lhe faltará que fazer qualquer dia.

Não diga isso, que o póde ella ouvir! exclamaram duas ou tres mulheres ao mesmo tempo. ­ Ai, senhor João, bem se que não é da terra, e não sabe que é certo o apparecer ás vezes ahi a maldicta. Minha avó, que Deus haja, quando era rapariga, viu-a, disse a tia Luiza. E vi-a eu, vai em tres annos, com estes que a terra ha de comer, accudiu a tia Dordia. E eu, disse outra.