United States or Caribbean Netherlands ? Vote for the TOP Country of the Week !


Sentado n'um banco, junto da porta, com uma espingarda encostada ao muro, um rapaz grosso, de barrete de verde, acariciava pensativamente o focinho d'um perdigueiro. Gonçalo parou: Tem a bondade... Sabe por acaso qual é o bom caminho para a quinta do Snr. Visconde de Rio-Manso, a Varandinha? O rapasote ergueu a face morena, de buço leve, remechendo vagamente no carapuço.

Desbroutin era ao mesmo tempo um bom «vivant» amando os prazeres da mesa e tendo sempre a sua despensa bellamente fornecida. Recordava muito as suas travessuras de rapaz no tempo em que vivera na capital. Havia muito tempo que isto accontecera, ha pouco mais ou menos vinte annos.

E começou a soluçar. "Mariola!" accrescentou ainda outra vez o moleiro, com aquelle fatal rugido, que significava o seu profundo despeito. Ao dicto seguiu-se rapidamente o feito. Largou as orelhas do rapaz: recuou o braço, cerrou o punho, e desfechou-lhe tal murro no toutiço, que Gabriel foi ao chão.

Dotado d'uma inteligencia regular, pelos dotes physicos de que Deus fôra prodigo para com ele, pela riqueza de que por duas vezes havia disposto, era ainda, apezar da sua decadencia, o primeiro rapaz d'esta terra, onde se não envelhece antes dos setenta e seis a setenta e sete annos, graças á temperatura do seu clima.

Eu, desde que vim do collegio, tenho vivido n'esta casa quasi como uma estranha... A primeira vez que lhe ouvi fallar de negocios foi agora, depois que este rapaz se apresentou a pedir a minha mão e eu recusei... Então saberás, minha bôa amiga, que teu pae empresta dinheiro ao juro de vinte por cento, o minimo, sobre hypothecas que ordinariamente representam o dôbro do valôr emprestado.

Ha por ahi tanto rapaz bem azado, com negocio estabelecido, e creditos... se querias casar, por que o não tinhas dito, que se tinha escolhido a flor dos rapazes do Porto?

O arbusto descoberto pelo fanatico fakir indiano, o vegetal dissipador do somno foi o chá. N'aquelles bons tempos em que os deuses desciam á terra a confraternizar com os humanos, vivia nos Alpes um rapaz filho de gente pobre mas que pela sua bondade e pelo carinhoso disvelo com que sabia velar á cabeceira dos doentes era querido e estimado por todos.

Ainda que as apparencias o culpassem, arrependo-me de não ter tido mais fôrça a minha confiança para não ceder. Peço-lhe por isso... humildemente... perdão. Iria a sua casa pedir-lh'o se não viesse aqui. Que mais quer? Acha-se com direitos a exigir mais? Será isso motivo para antevêr realisadas loucuras de rapaz?... Augusto não o deixou continuar.

A final fez o exame, no qual foi felicissimo, obtendo n'elle as mais distinctas qualificações. Imagine-se o effeito que a noticia produziu na aldeia. Exaggerando-se, dizia-se por que em toda Lisboa corria a fama do rapaz, e houve até quem não hesitasse em affirmar que a creança confundira os mestres, que fôra uma maravilha.

Andava muito pallido e murcho; e, se se encostava sobre uma caixa, adormecia. Tu tens morrinha, rapaz dizia-lhe a Josepha assustada e afflicta. Tu, que te doe, menino? O rapaz não se queixava; mas a Josepha não tinha socego. Foi um dia de manhã, quando o Simão almoçava ao de Magdalena, que a Josepha reparou que elle engolia o pão com esforço. Chamou-o logo junto de si, e apalpou-lhe o pescoço.