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A bella Carlota não tinha um inimigo, exceptuando talvez o barão de Quérelles, um conquistador desprezado, que tinha jurado não morrer sem se vingar dos desdens da altiva aristocrata. O barão vinha rarissimas vezes a Saint-Martin, mas estava ao corrente de todos os acontecimentos da pequena cidade. A marqueza tinha no coração, ou antes na cabeça, uma paixão deveras rara entre as mulheres.

Cultivava simultaneamente, segundo a sua propria phrase, as lettras, a pintura e a musica. A sua especialidade em litteratura era o genero epistolar, á semelhança da srde Sévigné, sua compatriota. Os correspondentes previligiados da baroneza, como no passado os da marqueza, colleccionavam as cartas e os bilhetes, em que havia tres estylos diversos: o serio, o sentimental e o jocoso.

Apertou-a um momento nos seus braços e depois retirou-se com a alma embriagada por esse vinho capitoso, o orgulho da posse. Esta rapida scena não teve testemunhas, comtudo M.me William, a aranha ingleza, que assistia tambem ao espectaculo, notou que a marqueza estando , tinha-se affastado por alguns minutos da frente do camarote.

Em casa da marqueza beijara o padre a mão do arcebispo de Braga, D. Sebastião de Mattos e Noronha, um dos mais esturrados sustentaculos do dominio hespanhol, e tão execrado dos portuguezes como Miguel de Vasconcellos.

A marqueza d'Alegros ficára viuva aos quarenta e tres annos e passava a maior parte do anno retirada na sua quinta de Carcavellos. Era uma pessoa passiva, de bondade indolente, com capella em casa, um respeito devoto pelos padres de S. Luiz, sempre preoccupada dos interesses da Igreja.

Mas eu que esperava altas mudanças, Melhor tempo aguardei, e na algibeira Metti a Petiçã­o, e as esperanças. Chegou, Senhor Visconde, a viradeira: Soltai-me a mim tambem destas crianças, Onde tenho o meu Forte da Junqueira. Fazendo Annos a Illustrissima, e Excellentissima Senhora Marqueza de Angeja.

Dizem-me que hontem, tanto Dolores como o seu amante, foram encontrados mortos, na propria casa em que desde muito habitavam. Oh! os boulevards, minha querida marqueza... Mas, por Deus, entremos no Retiro. O seu braço, minha amiga, o seu braço!...

Era ambiciosa. Tinha tentado fazer de seu marido um alto personagem, dar-lhe o prestigio superior da vontade e da energia. Porém o marquez «de la Toumelle» pertencia á raça dos mediocres, terminando a marqueza por ter compaixão d'elle.

A marqueza ama o grande mundo, os bailes, as «soirées»; adora tambem o theatro e tem um camarote na Opera. Ora, é evidente, que ella deve encontrar ali o homem a quem ama.

Não vivo, não aspiro senão á vossa belleza». Depois, impellido pelo lyrismo da sua paixão, Ronquerolle, ia até á intimidade da marqueza, cantando a sua formosura hellenica em estrophes d'oiro. Os seus lindos olhos azues o seu porte altivo e distincto d'uma plastica impecavel, o seu amôr ardente, tudo alli cantava em arrobos d'amôr e d'enthusiasmo.