United States or Paraguay ? Vote for the TOP Country of the Week !


Vem ás vezes sentar-se ao de mim A noite desce, desfolhando as rosas Vem ter commigo, ás horas duvidosas, Uma visão, com azas de setim... Pousa de leve a delicada mão Rescende amena a noite socegada Pousa a mão compassiva e perfumada Sobre o meu dolorido coração... E diz-me essa visão compadecida Ha suspiros no espaço vaporoso Diz-me: Porque é que choras silencioso?

«Vida ditosa da infancia amena, tornada pena, que me traz delirio!... Meu terno amante, meu poderoso rei, por amor fiquei n'um atroz martyrio!... Ignora o mundo que cruel mysterio, ao cemiterio casta virgem leva!... Nem Elle sabe quanto hei penado, Arthur amado, que minha alma enleva!

O machado demolidor e a alavanca principiaram a sua obra de destruição; desconjuntavam-se as pedras dos muros, desfazia-se em a argamassa secular, caíam a golpes de machado as vigas dos tectos e os troncos das arvores, alastrava-se de tijolo e caliça a verdura dos taboleiros, e cêdo, de toda aquella vivenda tão amena e virente, restavam ruinas.

A tarde declinava amena, festiva, com o ultimo lampejo de graça que deixa presentir a melancholia do outomno.

Despois que largamente lhes contou Do não visto lugar, que perto estava E tanto por extremo a namorou, Que ao outro dia fossem, lhes rogava, A lavar-se em aquella fonte amena, Que tão formosas ágoas destillava.

Para tornarmos bem amena esta santa vida que projectamos, ha de vir para esta grade o dote que eu dou á minha menina: é um piano, e ella ha de perder o seu natural acanhamento e tocar umas musicas tristes que levam a consolação ao espirito, e trazem de dentro um tributo de lagrimas aos olhos. Ora, pois, meu genro, responda se está pelas condições que eu acabo de propor-lhe.

Ella grita, ella treme, ella descóra, Os Fructos da ternura ao seio aperta, Invocando a piedade, os Ceos, o Amante; Mas de marmore aos ais, de bronze ao pranto, Á suave attracçaõ da formosura, Vós, bruto Assassinos, No peito lhe enterrais os ímpios ferros. Cahe nas sombras da Morte A Victima de Amor, lavada em sangue, As rosas, os jasmins da face amena Para sempre desbotaõ.

Mas qual seria a melhor hora, ás sete, Garrett, para tu me receberes? O teu porteiro disse-me, a sorrir, Que tu passas os dias a dormir... Pois tenho pena, amigo, tenho pena; Levanta-te d'ahi, meu dorminhoco! Que falta fazes á Lisboa amena! Anda vêr Portugal! parece louco... Que patria grande! como está pequena!

Plantado de larangeiras antigas, os muros forrados de limoeiros e parreiras, aquella pequena cêrca, apezar dos muitos canteiros e alegretes de alvenaria com que está moirescamente intulhada, é amena e graciosa á vista.

Não sabe a folha mirrada e secca, Que um sôpro do tufão levou revolta, Que outro sopro talvez desfaça em breve Não sabe a triste o ramo onde nascera, A seiva que a nutriu, quando inda bella, O tronco que adornou com verde galla, E onde entre irmãs folgou por tarde amena?

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando