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Houve quem visse no inferno serranias cavadas de abysmos, de florestas gementes, poços sem agua, fontes de lagrimas, regatos de sangue, turbilhões de neve em desertos de gelo, barcos desesperados vogando em mar sem praia.

Em quanto alli me quedei a esboçar o brazão, não ouvi chorar ninguem, como é costume, em quanto dobram os sinos, e reboam gementes nas quebradas dos montes. Acertou de passar então um pegureiro que vinha do pasto com a mundice , e perguntei-lhe se a snrviscondessa, que morrêra, era nova. Era velhota respondeu o rapaz, tangendo um boi que se preparava para escornar o meu Terra-Nova.

Todo o solar era como um jazigo onde jazia uma insensível, e por trás das frias pedras havia ainda um frio peito. Para se desafogar compôs, com piedoso cuidado, em noites veladas sôbre o pergaminho, trovas gementes que o não desafogavam.

Como tudo, emfim, que geme No abraço dos turbilhões E, de olhos postos no inferno, Lança ao céo as maldições: Folhas mortas e flores vivas, da terra e diamantes, Aguas correntes e charcos, Os de perto e os mais distantes; Vozes profundas da terra, Vozes do peito gementes, De envolto as feras bravias Com as aves innocentes;

E o ancião entoou um cantico; e, ao primeiro versiculo, parou e debulhou-se em lagrimas. Ai! ressoavam ao longe milhões de almas gementes Ai! o céo é surdo! o céo é surdo! N'este lance, uma voz sobrelevou a todas, dizendo: Ensinai-nos, ao menos, Senhor, a utilidade dos padecimentos. Se nos perdoasseis, acaso a vossa gloria padeceria com isso? A felicidade dos justos soffreria diminuição?

Conhece todas as vozes que sôam dentro da alma. o terrivel estremecer do enthusiasmo no arrobamento das idéas grandes, e vibra as palavras gementes que abrem o dulcissimo espirar das lagrimas. THEATRO DE FRANCISCO GOMES DE AMORIM, socio da academia real das sciencias de Lisboa. O cedro vermelho. 1874. 2 tomos.

Viae Sion lugent, quod non sint, qui veniant ad solemnitatem: omnes portae ejus destructae: sacerdotes ejus gementes: virgines ejus squallidae, et ipsa oppressa amaritudine. Threni c. 1 v. 1 2 4. Omnis populus ejus gemens, et quaerens panem: dederunt pretiosa quaeque piro cibo ad refocilandum animam. C. 1 v. 11. A Egypto dedimus manum, et Assyriis ut saturaremur pane. Oratio Jerem. 6.

A casa, onde vivo, rodeam-na pinhaes gementes, que sob qualquer lufada desferem suas harpas. Este incessante soido é a linguagem da noite que me falla: parece-me que é voz d'além-mundo, um como borborinho que referve longe ás portas da eternidade.

Nem hasteada cruz, consolo ao morto; Nem lagea que os proteja Do ardente sol, da noite humida e fria, Que passa e que roreja! Não! hão-de jazer no esquecimento De deshonrada morte, Emquanto, pelo tempo em desfeitos, Não os dispersa o norte. Quem, pois, consolará gementes sombras, Que ondeiam juncto a mim? Quem seu perdão da Patria implorar ousa, Seu perdão de Elohim?

A ti mesmo perguntavas pelo teu passado, e o coração, se ousava responder, retrahia-se recriminado pelos dictames da razão. D'além, d'aquelle convento onde outra existencia agonisava, gementes queixas te vinham espremer fel na chaga; e tu, que não sabias, nem podias consolar, pedias palavras ao anjo da compaixão para ella, e recebias as do demonio do desespêro para ti.