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Hum ramalhete de purpureas flores A Europa, a Lybia, a America t'off'rece; A Asia de tantas maravilhas chêa Das margens do Mecón, do Ganges, do Indo Grinaldas te prepara, e tas manda, Tão bellas quaes as pinta o China astuto: Ceilão entre seus balsamos as tece. E o suave vapor, q' a Aurora exhala, no berço onde nasce, e espalha rozas, Em dourados túribulos te invia.

Bem sei que o canto, a dança e a musica, eram considerados por todos, como dotes necessarios e sem os quaes uma senhora não podia briosamente frequentar a sociedade. Menina que não dançasse, em noite de baile, era como flôr sem aroma, que se ficava estiolando em canteiro, d'onde tinham sido colhidas todas as olorosas rozas e violetas.

Corinna abraçou-se n'ellas, que a levaram em andor para o primeiro sobrado. N'este sobrado, algum tanto escuro, rescendia um acre de rosmaninho e alecrim, como em festividade de presbyterio. Por cima de mesas, commodas, e banzos das janellas, tudo eram jarras de louça ordinaria com grandes feixes de dhalias, rozas e folhudos gira-soes.

Á meza do festim, cercada de formosas, O canto dos cristaes e o scintillar dos vinhos Saudavam juntamente os bellos desalinhos Das galantes vizões das ceias luminozas! Molhavam-se em champagne as pétalas das rozas! E em baixo, a nossos pés, em leves murmurinhos A gaze sobreposta á candidez dos linhos Erguia-se n'um mar de vagas caprichosas! Ali tudo era paz! Nem odios vis nem zelos!

A donzella recostava-se em uma marqueza de palhinha. O braço do cotovello para baixo descansava em um velador entre duas jarras de porcelana cheias de rozas e madresilvas. Duas portas de vidraças abertas sobre o jardim, para onde se descia por escada de poucos degraus deixavam entrar a luz em jorros.

São ellas! as vizões dos meus dias felizes, Meus sonhos virginaes, as minhas illusões, Que a seiva dão agora aos vermes e ás raizes, Que em pasto dão seu corpo a novos corações! São as sombras que amei, divinas, castas, bellas; As chymeras gentis, os vagos ideaes, Que de rozas cingi, que illuminei d'estrellas, E que não podem da terra erguer-se mais!

Quando, entre o meio sorriso e as rozas avivadas, de que a travessura da revelação lhe animára o semblante, ergueu de repente os olhos para o espelho, a que alludia na carta, pasmou, estremeceu de o vêr mover-se lentamente com a moldura, e entre-abrir-se como uma porta. Outra, menos varonil, teria soltado vozes de terror; ella não.

«E se os amores vêm d'azas quebradas e involtas nas escomilhas do lucto, se em vez de grinaldas de rozas, cingem cypreste; se lhes alvejam a tiracolo caveiras em vez de aljavas, e dentro estiletes hervados em vez de flechas d'ouro emfim amores negros, amores abominaveis, maior dever me corre de ser sizudo, elegiaco e espantador de paixões. «Conheço-me.

Os irmãos corriam a trazer-lhe as rozas e as mais flôres campestres que iam colher, saltando por entre as searas e nos caminhos de passagem, e ella entretinha-se a ajuntal-as em pequenos ramos, com que os presenteava depois. Entregue toda a esta tarefa, sentia-se tão do intimo contente, que se pôz a cantar a meia voz a musica de uma cantiga em voga no sitio.

No idylio pastoril das noites venturosas Não sonhas tu de certo, e raro o hão de sonhar N'um mundo todo nosso, as bellas desditosas Que em trinta annos de fogo as suas velhas rozas Nos grandes vendavaes sentiram desbotar! E quando a augusta voz do mar ou das florestas Abala o coração dos justos e dos bons, Bem sei que tu não vaes, fugindo ás grandes festas,

Palavra Do Dia

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