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Não sou douda, não... Não receie que eu lhe quebre as suas jarras... Estou no meu perfeito juizo... Estejam descansadas que não farei doudice nenhuma. Se fosse ha um anno, poderia fazel-as... Hoje, não... A desgraça enfraquece a gente, e apura o entendimento... Conheço muito bem minha filha... E ella a dar-lhe com o minha filha!... interrompeu a criada.

Quem não se recorda com saudade do tempo em que o altar lhe apparecia a certa distancia, com o seu frontal broslado e a sua toalha alvissima, assoberbado pela catadupa de lumes de um throno, perfumado pelas jarras de flores, involto no ambiente turvo pelos rolos de fumo raro e pallido do incenso, symbolo do mysterio?

Ao baixar da noite, desdobrou-se sôbre a cidade um denso lençol de sombra. Branca saíu contente, com a esperança de que Frederico se encontraria com ela, volvido pouco tempo, para a continuação dum capricho sentimental que ainda lhe parecia absurdo, tanto a havia surpreendido a resolução inesperada do seu amante dalgumas horas; e êle, ficando no imenso casarão de treva e de silêncio, experimentou uma sensação de tédio mais fundo. Tôda a vida lhe parecia deserta, especialmente a vida emotiva; e, recolhendo-se, a si mesmo perguntava se valeria a pena vivê-la, sem encontrar nas almas e no mundo exterior alegrias puras e interêsses morais. Sentado numa cadeira de braços, junto duma mesa de pau preto sustentando jarras com flores que Bernardo tôdas as manhãs substituía, ia sofrendo o seu permanente suplicio. Verificava que, em certos momentos, ideias claras, fáceis, luminosas, o obrigavam a obedecer-lhes alegremente, e que, em outras, essas ideias eram sombrias, indecisas, indecifráveis, e o assustavam. Encontrava-se, precisamente, num dêstes últimos instantes em que as inquietações interiores o consumiam, como as brasas se consomem no fogo intenso. Justos céus! Como o seu desamparo era grande! E cada vez a solidão mais pesava

A creada voltou: Que faça favôr de subir... Claudio subiu e encontrou-se n'uma sala pequena, rectangular, com uma janella saccada, e tendo por toda a mobilia um sofá coberto de palhinha, algumas cadeiras, um tapete, uma meza com um panno vermelho, sobre ella um candieiro, dois castiçaes, um par de jarras vasias e um album de photographias, e na parede um retrato a carvão, mal desenhado.

Ao fundo da sala vê-se uma rica imagem de Nossa Senhora da Conceição, collocada sobre um altar, bem adornado com castiçaes de prata, velas de cera e jarras com flôres. N'um dos lados da sala ha quatro cadeiras de braços; n'uma d'ellas está sentada a viscondessa do Candal, a quem D. Rosa, de , junto d'ella, está dizendo os nomes das suas discipulas.

Não se tinha deitado. Ficára embrulhada n'um chale, sentada aos pés da cama, n'uma attitude absorta de dôr e de inercia que me encheu de piedade. Era dia. Mas as janellas conservavam-se fechadas, e as luzes ardiam melancolicamente. As jarras estavam cheias de flôres. Sobre uma pequena mesa havia um serviço de chocolate, de porcelana azul, para duas pessoas.

Havia-as armadas em capellas, com muitos pannos, papeis dourados, jarras de porcelana, flores artificiaes e castiçaes de prata; havia as armadas em tumulo, todas em estuque brilhante e frio; e havia-as tambem, de amadores improvisados, armadas em museu onde os moveis, aliás ricos e ás vezes de grande valor, se accumulavam sem relação, sem parentesco que os ligasse.

A nossa pequenina casa, toda forrada de papel claro, com as suas cadeiras de cretonne, as suas cortinas muito brancas, e vasos de plantas em pequenas estantes de madeira, e jarras de flôres na mesa de jantar, com a luz clara e festiva do sol, a illuminal-a toda, com o aceio escrupuloso que é o luxo dos pobres, com a tranquilidade doce e recolhida, que é a poesia dos que se amam e na qual põe a espaços a nota clara e festiva o riso do nosso filhinho, a nossa casa é como que a deliciosa encardenação do poema do nosso amor!

Defronte um tremó, que na sua mocidade brilhára pelo esplendor dos dourados, mas que na velhice, ou antes na decrepidez, apenas se recommendava por bellos relevos de folhas e flores, com um espelho de Veneza em cima, comido e manchado no aço, sustentava duas jarras do Japão da mais preciosa porcellana, infelizmente rachadas.

Eu, para mim, prefiro este vinho do Corvello a todos os vinhos francezes, os mais finos... Até alli o nosso amigo Padre Sueiro, que é um Santo, o aprecia! Silencioso, esbatido por traz d'uma das altas jarras de cravos, Padre Sueiro corou, sorriu: Com muita agua, infelizmente, Snr. José Barrôlo... O gosto pede, mas o rheumatismo não consente.

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