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Mas chocava-a a inverosimilhança de que esse pobre rapazinho, tão meigo, tão ingenuo, tão respeitador, bebesse vinho por caveiras, e escarrasse nas cruzes, como o frade ia insinuando, cada vez mais excitado pelo verdelho.

Porém da noute no silencio frio quando o Cesar dormia no seu leito esta lagrima ao Principe sombrio infundia-lhe um tragico respeito. Das visões no terrivel desvario via da Morte o ultimo tregeito: e as caveiras sem olhos, nem narises, de todos os sinistros infelizes!

Que tiritando ali, aguado o pêllo, extincto o movimento, transportado se vira n'um momento ás pávidas mansões do eterno gêlo. Que, muito de longe, a Liberdade lhe fez então negaças. «Tens frio?... Vem. Aqueço. A escuridade é de razão deixal-a á sepultura, veu das caveiras, manto das carcassas!

Esqueletos, de , encostados uns nos outros, muitos, derreados , como numa preguiça; pelo chão caídas, partes deles, despencadas; caveiras soltas, dentes branqueando, tampos de cabeças, buracos de olhos; pernas e pés em passo de dança, alcatras e costelas meneando-se num vagar compassado, outras em saracoteio...

Seguiam-se em filas extensas os frades dominicanos, arvorada na frente a cruz branca, e o bolsão inquisitorial de damasco vermelho do duque de Medina Celli. Os penitenciados vinham vestidos de um modo irrisorio e grotesco, descalços, cobertos de um sambenito, com um chapeu afunilado, com figuras cabalisticas, diabos, labaredas e caveiras pintadas.

Cada vez que uma caravana india passa por junto d'esses restos, levanta-se um clamor immenso: uns quebrão os ossos, outros insultão as caveiras, cuspindo n'ellas e calcando-as aos pés; outros riem-se estrepitosamente e dirigem motejos aos manes paraguayos.

Largae das magras mãos, unidas, as caveiras, Vossas covas, mortaes, deixai que um outro as cave! O espirito immortal ergue-se entre as fogueiras; Mas continuo insultar a Carne com desdem,

Eu, o christão, o trovador do exilio, Contrario em guerra crua, Mas que não sei verter o fel da affronta Sobre uma ossada nua. Lavradores, zagaes, descem dos montes, Deixando terras, gados, Para as armas vestir, dos céus em nome, Por phariseus chamados. De um Deus de paz hypocritas ministros Os tristes enganaram: Foram elles, não nós, que estas cáveiras Aos vermes consagraram.

Assim o fiz eu, que metti o meu braço por essa abertura barbara, e achei terra, , alguns ossos de vertebras, e duas caveiras, uma de homem, outra de criança. Não me lembra que haja memoria alguma de infante que ahi fosse sepultado tambem, segundo faziam os antigos muitas vezes que punham os cadaveres das crianças nos jazigos dos paes, dos parentes, até de meros amigos de suas familias.

Isso, ao menos, tê-lo-hemos! Da lucta Sabe Deus qual a sorte será: Mas á sombra do teixo da infancia O proscripto infeliz dormirá. Cáis em o mosteiro; e maldicto O que ergue-lo outra vez intentar, Se não treme ante as núas caveiras, Que insepultas verá branquejar! suave a sorte dura Mostra a face ao desterrado: Porque surge ainda a amargura Em seu rosto carregado?

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