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Cáia em o mosteiro; e maldicto O que ergue-lo outra vez intentar, Se não treme ante as nuas cáveiras, Que insepultas verá branquejar! Surge a luz da alvorada. Podessem Dessas campas geladas que vejo Os bons monges dos tempos antigos Surgir vivos á voz de um desejo!

Maldicto por mim, sepultado sejas tu no inferno, como Judas o traidor, na hora em que os que me cercam entrarem nesse castello, sem tropeçarem no teu cadaver." "Morra! gritou o almocadem castelhano morra o que nos atraiçoou." E Nuno Gonçalves cahiu no chão atravessado de muitas espadas e lanças. "Defende-te, alcaide!" foram as ultimas palavras que elle murmurou.

Mas a espada deste tambem não errára o golpe: vibrada com ancia, colhêra pelo hombro esquerdo o velho Fronteiro, e, rompendo a grossa malha do lorigão, penetrára na carne até o osso; e ainda mais uma vez a mesma terra bebeu nobre sangue godo misturado com sangue arabe. "Perro maldicto! Sabe no inferno que a espada de Gonçalo Mendes é mais rija que a sua cervilheira."

Entretanto e como que para contrastar o peixe, o maldicto das trevas, mal elevara a gélida escama ao lume d'agua, para logo a mergulhar de novo, no lodo, sua morada habitual. O insecto, o desprotegido do dia, esperava a noite, sua irmã, para assim deixar em paz o lobrego buraco, para onde um raio de sol prestes o afugentara. Os campos eram verdes e promettedores.

Oh, no grabato meu bem cedo esse anjo Veio assentar-se, e o juvenil enleio De affectos puros em dormir sereno Affugentou de mim. Vagueei nos mares; Peregrinei na terra: em toda a parte O maldicto me esmagou o peito, E da patria a saudade, em sonho triste, Immovel, do viver me tece a noite. ..................................

Isso, ao menos, tê-lo-hemos! Da lucta Sabe Deus qual a sorte será: Mas á sombra do teixo da infancia O proscripto infeliz dormirá. Cáis em o mosteiro; e maldicto O que ergue-lo outra vez intentar, Se não treme ante as núas caveiras, Que insepultas verá branquejar! suave a sorte dura Mostra a face ao desterrado: Porque surge ainda a amargura Em seu rosto carregado?

Oh! falla, quem és tu, filho da selva?.... Silencio... respondeu... maldicto vento! Que pude escutar filho da selva! Embora! fique embora isso em segredo, Saiba-o sómente Deos! Tambem segredos, que meu peito encerra, se dizem nos céos. A turba ha de escutar-me, e cada nota Será nota d'amor! Mas ouvidos da turba não entendem Carmes do trovador.

Sim, isto era util, porque era atroz; porque era uma festa de cannibaes; porque se gravava na mente dos homens; porque ficava na historia, como um padrão maldicto, para instaurar no futuro o processo desta geração. Mas não era infame, não era covarde; não era o assassinio lento, obscuro, atraiçoado, feito com a mordaça na boca das victimas.

O guerreiro chamou-se desde esse tempo Al-gafir, e o povo denominava-o Al-muulin, o sancto fakih..." Como sacudido por uma corrente electrica, Abdu-r-rahman dera um pulo no almatrah ao ouvir estas ultimas palavras, e ficára sentado, hirto e com as mãos estendidas. Queria bradar, mas o sangue escumou-lhe nos labios, e pôde murmurar quasi inintelligivelmente: "Maldicto!"

O orador principiou: "Arraya-miuda ! tendes vós elegido, entre vós outros, cidadãos bem falantes e avisados para propôr vossos embargos e razoados contra este maldicto e descommunal casamento d'el-rei com a mulher de João Lourenço da Cunha?"

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