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Quem não tem com que incite invejas, seguro está de vis praguentos. ¿Quem, finalmente, mais livre? Deita-se em cama barata, mas de bons sonhos, com as janellas e portas destrancadas, sem medo a malfeitores, que, sobre não creal-os o sitio, nada reluz na poisada que os attráia.

Não acreditemos tambem demasiadamente n'isto, porque Deus não passa ainda de uma interrogação: Pura essencia das lagrimas que choro E sonho dos meus sonhos! Se és verdade, Descobre-te, visão, no ceu ao menos!

N'essa noite a condessa estava arrebatadora de encanto; acabara de tirar a mascara n'esse instante, e o calor que lhe afogueava a face dava-lhe uma côr lasciva, de endoudecer; o cansaço, os labios entre abertos, que estavam como a pedir beijos, tornavam-na languida, voluptuosa como a huri mais ideal dos sonhos do propheta.

E quando no dia seguinte se reuniram todos tres, e os dois contaram os episodios grotescos d'aquella aventura mallograda, Arthur Reinaldo, desapontado, rogou nove mil novecentas noventa e nove pragas aos seus dois amigos, que haviam estragado todos os bellos sonhos de conquistador feliz que tinha sonhado.

Como é desagradavel deixar o conchego da maca ou do beliche, quando estavamos no melhor do somno, quando talvez a imaginação nos tinha transportado á patria em dôces sonhos que mentiam, para ir fazer um quarto em cima da tolda, aguentando o aspero frio da noite! Por isso os pobres marinheiros

A peste as mate! Febre que era mesmo lume desde manhã até ao escurecer... Uma assim! E na sua ingenuidade infantil, contou ao Gonçalo que muitas vezes, na febre, sonhara com ele, que se encontravam os dois por montes e prados, como agora tinha acontecido, «tal e qual». Assim te Deus salve, ó Rosária? atalhou rápido o pastor, a quem enchiam de orgulho os sonhos daquela pequena amiga.

«¡Filha dos meus sonhos!» «¡Galatéa! » exclama o artista delirante, correndo a tomál-a em braços, ao vel-a descer do pedestal. «Galatéa, ¡filha dos meus sonhos! ¡se é esta uma nova illusão que Morpheu me envia, compassivo, mas cruel, possa eu não acordar jámais

Desfeitos os sonhos, fanadas as flores, Quebrado o encanto da pura illusão, Que resta ao artista? espinhos e dores, Saudades! mais nada no seu coração! Saudades da gloria, da luz, da ventura, Dos magicos sonhos, presente dos ceos, Saudades que attestam a funda amargura, Que sente ao dizer-vos agora um adeus! «Bem sei que era exilio a terra Para ti, anjo do ceo!

Visitava-as, assistia ao viver dellas, sereno e alegre, mediocre, vulgar, sem sonhos nem quedas, mais ou menos feliz. Assim se passaram os annos; assim chegou aos trinta, aos trinta e tres, aos trinta e cinco, e finalmente aos trinta e oito em que a vemos na egreja, conversando com o padre Theophilo. N'aquelle dia mandara dizer uma missa por alma da mãe, que morrera um anno antes.

No entanto sonhos vãos que nos prendeis Qual prendem velho muro as verdes heras...