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Escabujou em ancias muito afflictivas, pedindo a Deus com dilacerante esforço que lhe abreviasse o transe. Rompeu em soluços; e, suffocado pelo choro ou por um golfo de sangue, arrancou da vida n'um estremecimento instantaneo. Deolinda ouviu o murmurio rouco d'esta convulsão da morte, e voltou a face para onde suppunha que estava o pai. Chamou-o. Sentou-se no leito com supremo esforço.

São de ventura, são de felicidade! Cada uma me vale o céo, cada uma é um hymno, cada uma é um poema! Choro, porque nem a dôr, nem a tristeza, nem o infortunio, tem lagrimas. A alegria, quando é tão grande, como a que eu estou sentindo, tambem as tem, tambem se adorna com ellas.

João Eduardo recuou, tirando o chapéo; e ella, immediatamente, refugiou-se na loja do Fernandes. Então, n'um desespero, correu a casa do doutor Godinho. na vespera, por entre os seus-accessos de chôro, sentindo-se tão abandonado, se lembrára do doutor Godinho.

Vereis o mais perdido E mais infeliz corpo qu'he gerado; Qu'está ja convertido Em chôro, e neste estado Somente vive nelle o seu cuidado. Ólha a formosa Flora; De despojos de mil suspiros rica, Por o Capitão chora, Que em Thessalia, emfim, vencido fica, E foi sublime tanto, Que altares lhe deo Roma e nome santo.

Eis logo desatina o triste velho; Eis que sem mais conselho a filha entrega, Que com chôro se nega e com palabras, Ao simple guarda cabras, por esposa. Ah hora desditosa! ah sorte dura! Daquella formosura desusada, De tantos desejada, e de mi tanto Servida com espanto e puro amor, Quizeste, por mais dor, enriquecer Quem não sabe entender o preço della?

E uma voz de timbre fino, adolescente, respondia num chôro sem esperança: Não me querem mais. Que hei-de eu fazer?... Qual não querem! Olha a grande coisa! Mas porque foi que andaram

Mas deixae que uma lagrima sincera Possam os olhos dar, olhando-a, á terra De onde a primeira vez aos céos se foram. Sim, vêr-te, Portugal! eu chóro ao ver-te!... Como ao Leão gigante do Occidente Lhe cáe a garra, e em nada se converte!... Não é isto o que eu chóro: o que me dóe,

Porque á noite, á lua cheia, «Por noites da minha aldeia», Chóro e riu e devaneia Meu agitado pensar? Oh! quem é que assim me inspira Á mente que me delira, Ao coração que suspira Allivios, consôlo e paz? Quem faz que além d'esta vida Veja uma outra promettida E anceie essa patria querida, Não esta patria fallaz?

Tu tens sido o meu anjo da guarda, o meu enfermeiro, e porque não hei de dizel-o? tens sido para mim como o cão amigo para o cego das Ardennas. Pois bem. D'hoje em diante as nossas almas fundir-se-hão n'uma , viverão dos mesmos pensamentos, e tu chorarás minha irmã como eu a choro, porque o teu coração sentirá a saudade que eu sinto.

Vou a Lisboa, tenho minha irmã a morrer... E acrescentou com os beiços tremulos d'um chôro que ia romper: Todas as desgraças vêm juntas. Sabe, a pobre Ameliasinha morreu de repente... O sineiro emmudeceu, assombrado. Adeus, tio Esguelhas. a mão, tio Esguelhas. Adeus... Adeus, senhor parocho, adeus! disse o velho com os olhos arrazados d'agua.