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A velha acudiu, elle disse-lhe a sua tenção, motivou-a em opiniões politicas, declamou contra D. Miguel, mostrou-se enthusiasta da causa liberal, e protestou que, n'aquelle anno, de tal modo se tinha pronunciado em Coimbra e ainda em Lisboa, que uma prompta fuga o podia salvar... A velha chorou, pediu, rogou... inutilmente, em vão. Fr. Diniz assistiu a tudo isto sem dizer palavra.

E quando no dia seguinte se reuniram todos tres, e os dois contaram os episodios grotescos d'aquella aventura mallograda, Arthur Reinaldo, desapontado, rogou nove mil novecentas noventa e nove pragas aos seus dois amigos, que haviam estragado todos os bellos sonhos de conquistador feliz que tinha sonhado.

Se a minha amiga visse a maneira por que hoje nos olhou a tia Monica! Não lhe bastou ter-nos rogado a praga que nos rogou... Ora deixe-se d'isso, srBalbina! Não creia em bruxarias. Deus é bom de mais para conceder similhante poder aos mortaes. Se ouvisse como hoje esteve a ouviar a minha cadella! Diga-o ella!

Mas os Infantes seus irmãos sabendo a pouca firmeza e segurança que tinham em Castella, e que lhe não cumpria fazer por então novas alterações contra si, tomaram a parte mais branda, e enviaram aos Infantes d'estes reinos com sua embaixada um D. Affonso Anrique, bisneto d'El-Rei D. Anrique, que da sua parte com palavras honestas lhes rogou em sustancia «que sobre a determinação das primeiras côrtes não fizessem com a Rainha sua irmã alguma outra enovaçãoAo qual os Infantes responderam «que á Rainha não era feita injuria nem desserviço, nem lhe tiravam senão cuidados e trabalhos, a que suas forças por ser mulher não abastavam, e cargos de conciencia, o que ella devia querer; porque o Regimento do reino a ella de razão e direito não pertencia.

E ante de o Infante se meter no mar; por que o conde D. Sancho andava anojado por uma sua filha mulher, e por o Arcebispo de Lisboa D. Pedro seu irmão, que uma em Ceuta, e o outro no reino ambos então falleceram, e em signal de tristeza trazia por elles grande barba, o Infante lhe rogou que a fizesse e tirasse o , e o conde para o fazer lhe metteu por condição que tambem fizesse a sua que ainda nunca fizera, de que ao Infante aprouve e assi o fez, e logo embarcou em navios, e com elle o conde D. Sancho, e o conde d'Atouguia, e outros muitos senhores e fidalgos, e passaram logo á ilha de Tarifa, e d'hi pelos lugares da costa do mar até Callez, recebendo o Infante dos castelhanos muitos e honrados presentes e grandes refrescos, e elle assim fazendo a muitos que lh'o pediam muitas mercês e esmolas.

Teve Christovão de Tavora noticia d'este homem: mandou-o chamar, e lhe rogou ou lhe mandou que o acompanhasse n'esta jornada; que cumpria assim.

Despois de entregar a terra, e Fortalezas, e fazer a dita menagem, El-Rei D. Fernando o soltou, e elle tornou para seu Reino, e sendo mui bem são da perna, nunca mais quiz cavalgar em besta, por não tornar a menagem, antes sempre depois andou em carro, como soiam andar os Reis antigamente, e logo no anno seguinte de mil e cento e sessenta e seis annos , dia Dassenção, em Coimbra fez El-Rei como mui prudente, e discreto que era, fazer todos os Grandes, e Conselhos do Reino todo menagem a seu filho o Ifante D. Sancho, e este seu quebramento de perna, foi sempre atribuido ao que sua mãi lhe rogou, quando a poz em prizão, segundo atraz nesta Estoria se contem.

Francisco Brandão: «Ha muito para reparar na força do destino que chamava Domingos Leite... Depois que sahiu de Madrid entrou logo em desconfiança do companheiro, presumindo que o havia de entregar, como por vezes lhe disse no caminho, declarando que sonhára uma d'aquellas noites que elle o entregava, e se via mandar fazer em quartos; e chegou a tanto a suspeita que tinha que, uma das vezes, se poz de joelhos diante de Roque da Cunha, e, abraçando-o pelos pés, lhe rogou encarecidamente o não quizesse entregar á justiça.

«E, em pastores chegando, ergueu êle a cabeça um pouco, e, como homem que era avisado em semelhantes casos, descansadamente começou a preguntar pelo que se passava. Contando-lhe êles que não era nenhuma rês morta, tambem lhe contaram do cavaleiro que traziam. «Ergueu-se êle então assentado, e fazendo-lhe lugar na rama de sua cama, lhe rogou que se fosse assentar.

Onde vai o meu amo!... pelas chagas de Christo, pense no que vai fazer... rogou o velho de mãos erguidas. Domingos Leite encarou-o de ruim aspecto, e interrogou: Que cuidas tu que eu vou fazer?! Então sabes onde está essa mulher? Dize, Bernardo! Ordeno-te que m'o digas!.. O Senhor dos Paços da Graça me tolha esta lingua se eu sei onde está minha ama.