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Ergueu-se ergueu-se!... na amplidão celeste Campeia a lua com sinistra luz; O vento geme no feral cypreste, O mocho pia na marmorea cruz. Ergueu-se, ergueu-se, com sombrio espanto, Olhou em roda... não achou ninguem... Por entre as campas, arrastando o manto, Com lentos passos caminhou além.

Nós, os que não nascemos para a servidão, ergueremos as campas de nossos paes, e ricos com estes restos queridos, iremos depositá-los debaixo do cypreste do desterro. Não, o hespanhol orgulhoso não calcará as cinzas dos nossos valentes, embora possua esta terra corrupta e serva; embora venha riscar da face della todos os monumentos dos seculos da nossa gloria.

Não me esqueço das cousas que disseste, Ante um pesado templo com recortes; E os cemiterios ricos, e o cypreste Que vive de gorduras e de mortes! Nós saíramos proximo ao sol-posto, Mas seguiamos cheios de demoras; Não me esqueceu ainda o meu desgosto Nem o sino rachado que deu horas.

Algumas florinhas solitarias, que derramam aromas nas horas do crepusculo, ou quando muito um cypreste erguendo-se melancolico e severo, com as côres sombrias e esverdeadas da sua eterna primavera, e uma cruz silenciosa e triste indicando que ali repousam os ossos d'um desgraçado!... Ao Dr. Antonino José Rodrigues Vidal

Largo o mundo ahi 'stá ante o livre; Que este mundo é a patria do forte: Sobre os plainos gelados do norte, Luz do sol tambem mana do céu: Tambem se erguem montes, e o prado De boninas, em maio, se veste; Tambem se menêa um cypreste Sobre o corpo que á terra desceu! Que me importa o carvalho da encosta? Que me importa da fonte o ruido?

Valiam reinos os olhos que por amor de ti choraram; a alcachofra benta ardendo não brotou a flor de esperança; o palmito symbolico, em vez de rozas e de fructos, ramas de cypreste esfolhou sobre o leito do noivado. Nos paços do conde ninguem se entendia. Estava sobre elles o poder do inferno.

Sobre os portões de columnellos gastos, com argolas de bronze para prender as bestas, e portas de carvalho fortalecidas com magnifica pompa de ferrarias damasquinadas, esses brazões repetiam-se mutilados; no fundo do pateo aberto, d'um sabor arabe, e com arcos á volta cobertos de hera via-se a ampla escadaria de corrimões de bronze, alcatifada de fresco e cheia de vasos decorativos; um velho cypreste lhe fazia sentinella, hirto á beira d'um poço octogono, todo em altos relevos de pedra rugosa em casotas, acorrentados, inquietos, dois grandes mastins abriam sobre quem chegava, o duro olhar sanguinolento.

Nas folhagens de Acanto, ou de Cypreste Alli pôz Escultura: em vez de adorno, Em vez dos negros symbolos da morte, gravou Mathematico Instrumento, Com que medir dos Ceos a immensa estrada Usa idéa Astronomica segura.

Desde Samaria a Ramah fomos alagados por esses vastos e negros chuveiros da Syria que armam logo torrentes rugindo entre as rochas, sob os aloendros em flôr: depois, junto á collina de Gibeah onde outr'ora no seu jardim, entre o loiro e o cypreste, David tangia harpa olhando Sião tudo se vestiu, de serenidade e de azul.

Mas tudo perdoaráõ Minhas sepultadas cans, Se de cypreste as cobrirdes Vós, e as vossas oito Irmans. A ti, amavel Bandeira, Partidista da Verdade, E de quem tenho mil provas, Que o és tambem da Amizade: Que são Filozofo vives, E o mesmo morrer protestas, A' excepção de me dares Bilhete de boas festas: Tolentino firme amigo Inda quando o Mundo caia, E a quem obrigas a sêllo Desde a rua da Atalaia,

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