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Fogem de encontrar-se nos olhares; e, sem causa proxima, as lagrimas caem ás vezes sobre o prato de Maria. O pae de Alvaro pergunta-me o que tem seu filho. Interroga-o, e elle responde-lhe que não tem nada. Eu interrogo Maria, e ella pede-me que rogue a Deus por ella.

Hoje sou homem e na sombra enorme Vejo, a meus pés, a escada multiforme, Que desce, em espiraes, na immensidade... Interrogo o infinito e ás vezes chóro... Mas, estendendo as mãos no vacuo, adoro E aspiro unicamente á liberdade. Elogio da Morte Morrer é ser iniciado. Anthologia Grega. Altas horas da noite, o Inconsciente Sacode-me com força, e accórdo em susto.

Oh cupula celeste, no teu seio Aprendo a ler em paginas de fogo O espirito das coisas que interrogo Por toda a parte, e em cuja essencia creio!... Tu, co'o teu docel azul sem fundo, Cheio de fogos d'alma claridade, Em multipla e febril actividade; Sorris-me como a fabrica do mundo;

Corro á cozinha, e interrogo uma velha, que me acompanhára de casa. Pergunto-lhe pelos meus poemas, e ella arregala os olhos enviezados de marroquim, sem saber o que eu procuro. Insto pelos meus papeis, e a incendiaria diz-me que, á mingua de carqueja, accendera o fogão com uns papellitos que achára sobre a mesa. Senti a cruenta precisão de matar esta velha!

Mas em vão interrogo pedra a pedra, lage a lage: o echo morto da solidão responde tristemente ás minhas perguntas, responde que nada sabe, que esqueceu tudo, que aqui reina a desolação e o abandôno, e que se apagaram todas as lembranças de outro estado... Que foi feito de ti, Joanninha, e dos teus amores? Que será feito d'esse homem que ousou amar-te amando a outra? E essa outra onde está?

Se deponho com fastio os livros, que abro por obrigação, interrogo de novo o meu espirito, tento sondar a indole mysteriosa da minha vontade oscillante, e encontro sempre enigma.

Então interrogo Sá-Tó: e o seu dedo respeitoso vai-me mostrando o Templo dos Antepassados, o Palacio da Soberana Concordia, o Pavilhão das Flôres das Letras, o Kiosque dos Historiadores, fazendo brilhar, entre os bosques sagrados que os cercam, os seus telhados lustrosos de faianças azues, verdes, escarlates e côr de limão.

Sou nada, e quero ser! Quero ser tudo, e eu! Quero viver A vida misteriosa... Interrogo o silencio e a noite rumorosa De sombras e segredos... Contemplo comovido os astros e os penedos, E fico a ouvir as fontes n'um eterno Queixume que ergue a voz durante o negro inverno! Passo horas a aspirar o aroma d'uma flôr; Sombra que eu vejo em pétalas de côr Esparsas, ondeantes, Nas virgens claridades madrugantes. E a pura sensação que me domina,

Mas em vão interrogo pedra a pedra, lage a lage: o echo morto da solidão responde tristemente ás minhas perguntas, responde que nada sabe, que esqueceu tudo, que aqui reina a desolação e o abandôno, e que se apagaram todas as lembranças de outro estado... Que foi feito de ti, Joanninha, e dos teus amores? Que será feito d'esse homem que ousou amar-te amando a outra? E essa outra onde está?

Absorvo-me na noite e no misterio; Erro, ao luar, em êrmo cemiterio, Sob as azas geladas do nordeste; Interrogo na vala a sombra do cipreste Rumorosa d'um funebre desgosto, Com gestos espectraes ás horas do sol-posto... E n'um doido, febril deslumbramento, Vejo-me sepultado em pensamento E durmo, durmo, durmo a Eternidade... Subito, acordo e volto á claridade!

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