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Uma tanga branca cobria-lhe os flancos possantes e ageis: os cabellos hirsutos, lustrosos d'oleo, com sequins d'ouro entreleçados, cahiam-lhe sobre o dorso, como uma juba selvagem; um fio solto de contas de vidro azul enroscava-se-lhe em torno do pescoço e vinha escorregar por entre o rego dos seios rijos, perfeitos e de ebano.

«Não houve homem fidalgo que não comprasse muitos corpos d'armas muito lustrosos, e não mandasse pintar n'ellas suas armas em campos de diversas côres: mil peitos de próva de muito preço, muitas couras e coletes de anta, couraças de laminas cobertas de velludo e setim de todas as côres com tachas d'ouro e prata, muitas saias de malha, e gibanetes, tudo muito galante e de muito gosto, e muitas rodelas d'aço tauxiadas de lavor d'ouro com suas armas pintadas n'ellas, muitas adargas muito fortes, muitas lanças dourados os contos e engastes, espadas largas e cortadoras, muitos montantes, leques, terçados, e todo outro genero d'armas muito fortes e galantes

Ella, em contraste, era pequenina e fragil, com uns olhos timidos e esverdeados que o sorriso humedecia e enlanguescia, uma transparente pelle de porcellana fina, e cabellos magnificos, mais lustrosos e negros que a cauda d'um corcel de guerra, que lhe rolavam até aos pés, em que se podia embrulhar toda, assim macia e pequenina.

E o André, sempre com os olhos n'elle cravados, os largos olhos lustrosos, tão persuasivos: Se tu quizesses servir o Paiz, ser deputado por Villa-Clara, não estavamos embaraçados, Gonçalo! Se tu quisesses... E perante esta insistencia que rogava, tão sincera e commovida, em nome do Paiz, elle consentira, vergára os hombros: Se te posso ser util, e ao Paiz, estou ás vossas ordens.

os cabellos encantavam-me, por serem tão pretos e lustrosos.... E era falsa aquella côr d'azeviche!.... Que desillusão!.... A "Serenata" de Schubert Ao dr. Augusto Meira No seu pequeno quarto modesto de rapaz solteiro, João estava deitado na rêde, lendo um volume de contos de Armand Silvestre, á luz branda de uma vela de espermacete.

Sentada, gostava de encostar a face á mão direita, repousando o braço esquerdo sobre o setim brilhante da cadeira que seus dedos afilados como franjas de marfim, rossavam de leve. Tinha cabellos loiros e lustrosos, que desciam em espiraes ao longo das fontes, das faces pallidas, e em redor do colo.

O Rei de Badajoz era alto Mouro, Com quatro mil cauallos furioſos, Innumeros piões, darmas & de curo Guarnecidos, guerreiros & luſtroſos: Mas qual no mes de Maio o brauo Touro Cos ciumes da vaca, arreceoſos, Sentindo gente o bruto, & cego amante Saltea o deſcuidado caminhante.

Ás primeiras damas não falava eu. Qual! Essas, via-as eu passar pelo braço d'uns figurões de bigodes espessos e suissas grisalhas, cabellos lustrosos puxados para as temporas, com ares serios e graves de diplomatas.

Um dia, na hora do mormaço, todo o povo estava nas sombras, sesteando; nem voz grossa de homem, nem cantoria das moças, nem choro de crianças: tudo sesteava. O sol faiscava nos pedregulhos lustrosos, e a luz parecia que tremia, peneirada no ar parado, sem uma viração.

Ah Colonia cruel, que não t'encobres A tão formosos olhos, que seguros As altas tôrres vião que descobres, Lustrosos edificios, fortes muros! Permitte o largo Ceo que fama cobres De ser tão dura mãe de peitos duros? Duros peitos, que a tantos, limpos de êrro Virão abrir sem dor com impio ferro!

Palavra Do Dia

dormitavam

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