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Como todas as musicas sentimentaes, a Serenata de Schubert possue isto de extraordinario: prende o espirito de quem a ouve, e leva-o ao centro da meditação tranquilla e saudosa das grandes cousas passadas, e que são sempre, quer dolorosas quer alegres, um grato consolo para a alma.

os cabellos encantavam-me, por serem tão pretos e lustrosos.... E era falsa aquella côr d'azeviche!.... Que desillusão!.... A "Serenata" de Schubert Ao dr. Augusto Meira No seu pequeno quarto modesto de rapaz solteiro, João estava deitado na rêde, lendo um volume de contos de Armand Silvestre, á luz branda de uma vela de espermacete.

Cái sobre as coisas um luar de prata, Luar bemdito, que enlanguesce, enleia... Vem ao longe uma airáda serenáta, Soluçando uma antiga melopeia... vem o tocadôr.

Todos sabiam perfeitamente com que intensidade elle amava a familia, e que suaves prazeres tirava d'esse amor. E demais, aquella noite era de festa, como dissera o desconhecido cantor, não valia a pena entristecer-se.... Para o lado os pezares! terminou sorrindo. Como distracção agradavel a todos, vou tocar ao piano a Serenata de Schubert.

Façamos os esponsaes Do nosso amor infinito. Vamos vibrar os harpejos D'uma serenata louca. As notas, serão meus beijos E a guitarra... a tua bocca. A Alberto de Oliveira Emquanto os outros vão, ao som das guitarradas, Capas a desfiar, batinas sem botões, Entre explosões joviaes de intensas gargalhadas, Cantando alegremente eroticas canções,

Não façamos da mulher a guitarra com que nos recreamos durante uma serenata e que ao romper do dia, ebrios de mau vinho e mau prazer, atiramos pela janella fóra. Quem a recolherá depois de a vêr no monturo? O trapeiro, apenas.

Na invisivel palpitação da brisa, entrou uma voz de piano vibrado na visinhança. Fanatico adorador da musica, João fechou o livro e prestou attenção. Eram as primeiras notas da Serenata de Schubert, esse magnifico poema musical que elle amava acima de todas as composições! De um pulo, achou-se abaixo da rêde, fóra do quarto, ao balcão de uma das janellas do seu humilde terceiro andar.

Ó meigo leão, como és imponente e formidavel, quando lambes magestosamente as plantas do teu deus ou do teu heroe! Ó onda alegre e sonora, que vais espraiar-te sob a janella do novo Fausto dos teus poemas eternos e mandar-lhe as fervidas notas da tua rumorosa serenata, tu és a grande voz da historia, tu és o olympico hymno da gloria, que se antecipa no coração da mocidade!

Era, então, ruidosamente alegre, brilhante de vivacidade, tocava na guitarra, que gemia entre os seus dedos, o fado do Conde de Vimioso, com que acordava os corações namorados das trapeiras em noites de luar e de serenata e que, no seu entender, constituia a página de música mais nacional e poderosamente expressiva que Portugal havia criado, desde que entrara nos horizontes maravilhosos da civilização.

E sobre o veu de gaze delicado, Murchavam na capella do noivado Os albentes botões da laranjeira... Serenata Vae serena, desmaiada, Entornando luar no azul, A lua, taça quebrada Dos festins do rei de Thule. As estrellas maceradas São como beijos de luz, Ou lagrimas condensadas Do martyrio de Jesus. Serena como uma prece, Cariciosa como um ninho, A via-lactea parece Estrada feita de arminho.