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Ella, em contraste, era pequenina e fragil, com uns olhos timidos e esverdeados que o sorriso humedecia e enlanguescia, uma transparente pelle de porcellana fina, e cabellos magnificos, mais lustrosos e negros que a cauda d'um corcel de guerra, que lhe rolavam até aos pés, em que se podia embrulhar toda, assim macia e pequenina.

Ia realmente, sofrega, esquecida do marido, estudando toilettes, não ruskinianas, com toda a tristeza doce das figuras dos primitivos, mas as que fizessem realçar a sua elegancia, largos decótes que mostravam a flor nevada do seu cólo opulento, fulgiam-lhe nas mãos os largos costões esverdeados de berilos que Lalique lançára n'esse anno, remoçava a sua boca escarlate uma primavera de beijos, que se ofereciam, como as laranjeiras que nos quintaes murados veem sacudir para a estrada as laranjas d'oiro.

Desde o seculo VII que começou a haver vidraças com vidros brancos e esverdeados, e até mesmo com vidros de differentes côres.

«Ah como os ricos são serenos e felizes! Elles sordidos, vis, podem comer raizes, Não ter lume nem pão, andarem macilentos Ás nevoas e aos soes e aos gelos dos relentos; São os parias, os Jobs, os vis e rejeitados Como os mortos que traz o mar esverdeados! E as mães se não serão leaes, boas, contentes!

Estes vidros são geralmente grossos, esverdeados e muitas vezes apresentam bolhas na superficie.

Algum vaporeto passava para Aldegallega ou Barreiro, fumando distrahidamente o seu charuto; alguma falúa ou barco de pesca desfraldava a véla de guião, quadrada, vermelha com a latina á pôpa, e aquelle gesto airoso, ideal, gaivotal, de fender a agua, patinando. Aquillo lembrava em Veneza as travessias para o Lido, sob os esverdeados céus do Adriatico, por uma tarde assim primaveral.

Conservava-se direita e ceremoniosa, com a cabeça um pouco de lado, os oculos d'ouro assentes sobre o nariz acavallado: tinha no queixo um grande signal cabelludo; e quando se fallava de devoções ou de milagres dava um geito ao pescoço, e abria um sorriso mudo que descobria os seus enormes dentes esverdeados, cravados nas gengivas como cunhas. Era viuva e rica, e soffria d'um catarrho chronico.

Unicamente ao longe o velho mar profundo Descantava chorando os psalmos da agonia. Jesus, quasi a expirar, cheio de dôr, sorria. Os abutres crueis pairavam lentamente A farejar-lhe o corpo; ás vezes de repente Uma nuvem toldava a face do luar, E um clarão de gangrena, estranho, singular, Lançava sob a cruz uns tons esverdeados.

Na varanda do Casino, quasi deserta, os Auers incidiam fortemente sobre Clara. No mar, em baixo, fogachos prateados tremiam. E além, as raras luzes da Cidadella; na Esplanada os focos esverdeados tiravam da sombra manchas de palmeiras e listravam de luz a agua inquieta, gemebunda e misteriosa.

Gracinha córou, com aquelle seu languido sorriso que mais lhe humedecia e lhe enternecia a doçura dos olhos esverdeados. Se ella não quer, ella não quer! gritava o José Barrôlo, gingando, com as mãos enterradas nos bolsos do jaquetão que lhe desenhava as ancas roliças. A culpa não é do patrão... Mas ella não se decide! O fidalgo da Torre reprehendeu a irmã: Pois é necessário um menino.

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