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Vi aquillo que mais val Qu'então s'entende melhor, Quando mais perdido for: Vi ao bem succeder mal, E ao mal muito peor. E vi com muito trabalho Comprar arrependimento: Vi nenhum contentamento; E vejo-me a mi, qu'espalho Tristes palavras ao vento. Bem são rios estas ágoas Com que banho este papel: Bem parece ser cruel Variedade de mágoas, E confusão de Babel.

Eu vibraria agonisante Sobre o seu corpo d'extases dourados, Se fosse aqueles seios transtornados, Se fosse aquele sexo aglutinante... De embate ao meu amor todo me rúo, E vejo-me em destroço até vencendo:

«Desculpe-me incommodal-a, disse elle, sorrindo; mas nomeou-me procurador n'este negocio da herança, e, por conseguinte, vejo-me obrigado a estar sempre a importunal-a para lhe dar as minhas contas. O ministro da fazenda deve ter entrada franca junto d'el-rei. «Póde vir sempre sem receio de me importunar.

Os fidalgos trazem-no nas palminhas, e eu vejo-me atrapalhada para o vestir com mais luxo, porque elle vae a todas as casas principaes, e não me falla senão na senhora marqueza d'Abrantes, na senhora condessa de Pombeiro, de Redondo, da Figueira, Barbacenas, Pancas, etc. E bem a menina que quem gira nesta roda fina não se ha de ir vestir ao Nunes Algibebe por dez ou doze pintos.

Que tambem me enleva, emendou elle, essa conformidade de sentimentos! Estou ancioso por ouvir a Lucia. N'este ponto vejo-me obrigado a estygmatisar o meu heroe. Tornou-se cumplice de um assassinio. Para se salvar da entalação, em que a sua distracção o tinha collocado, sacrificou Donizetti, e a sua opera magistral.

De subito, anoiteço, e me disperso, E vejo-me Phantasma... e, a sós, divago Pelos caminhos lúgubres da Morte... E chego á porta em flôr do teu sepulcro; E uma alegria misteriosa vem Doirar a sombra de que sou feito... E esta alegria és tu... que me apareces!... Minha segunda vida transcendente Nasceu da tua Ausencia que lhe imprime O drama eterno, a acção divina e triste.

Absorvo-me na noite e no misterio; Erro, ao luar, em êrmo cemiterio, Sob as azas geladas do nordeste; Interrogo na vala a sombra do cipreste Rumorosa d'um funebre desgosto, Com gestos espectraes ás horas do sol-posto... E n'um doido, febril deslumbramento, Vejo-me sepultado em pensamento E durmo, durmo, durmo a Eternidade... Subito, acordo e volto á claridade!

Quando não me cercão os meus guardas, sou eu por ventura o mais fraco dos homens? E por toda a parte me prendem motivos varios! Vejo-me forçado a matar uns após outros, aquelles que quizera ver mortos, ao mesmo tempo, no mesmo instante!... POPP

Esta reflexão, se ficasse sem replica, me attribuiria talvez, na opinião geral, um espirito de maledicencia que eu não tenho; e para me salvar de qualquer imputação que n'este particular se me haja de fazer, vejo-me obrigado a fazer aqui algumas observações sobre os nossos theatros nacionaes, que pela sua construcção material e pelo genio dos actores, que n'elles representam, não constituem um divertimento que chame o gosto, o interesse e a distracção da classe mais escolhida da nação, a quem não fazem grande honra nem excitam aquella curiosidade que faz frequentar estas escólas dos costumes e do bom gosto.

Era um maritimo trigueiro, de olhos de velludo e noite, guardados por pestanas longas, que desciam, mysteriosas, como gelosias, voz de levada, corpo flexuoso de ephebo da beira-mar, a reflectir nas linhas a belleza inconsciente dum Povo... Pleno dia. E a sua alma dolente, côr dos olhos, a desgarrar, em voz de levada, a Cantiga triste do vate-fidalgo: Commigo me desavim: Vejo-me em grande perigo!

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