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Tal poesia e saudade em torrentes No teu meigo sorrir eu aspiro, E no olhar que me lanças a furto, E no encanto de um mudo suspiro, Para mim és tu hoje o universo: Soa em vão o bulicio do mundo; Que este existe sómente onde existes: Tudo o mais é um ermo profundo. No silencio do amor, da ventura, Adorando-te, oh filha dos céus, Eu direi ao Senhor: tu m'a déste: Em ti creio por ella, oh meu Deus

Agora que a seu lôbrego Retiro Como que a baça Morte me encaminha, E o coração, que as ancias lhe adivinha, Débil se ensaia no final suspiro: Musa de Elmano, e Musa de Belmiro, Una-se a gloria sua á gloria minha: Meu nome aguarentou com voz mesquinha, Eu justo ao seu não fui, e a sê-lo aspiro.

Ai! quem me dera aqui morrer agora!... Não ha somno melhor!... Somno?... Sería?... Eu penso que não é, que sentiria em torno do meu sêr, do meu sêr novo, uma coisa qualquer que a phantasia não ousa precisar, á qual aspiro, para a qual vou fugindo, que me chama, na qual hei de caír como em seu giro alado insecto vae caír na chamma. Não é tolice, não.

Elle, ao mais pobre de alma, ha tributado Desvelo e amor: elle conduz á via Segura quem lhe foge e se extravia, Quem pela noite andava desgarrado. E a mim, que aspiro a elle, a mim, que o amo, Que anceio por mais vida e maior brilho. Ha-de negar-me o termo d'este anceio? Buscou quem o não quiz; e a mim, que o chamo, Ha-de fugir-me, como a ingrato filho?

«Entrevejo na escuridade do porvir uma scintilla, que me banha de festiva luz o espirito, aspiro o aroma de celestial flôr, que me delicia e adormece em dôces lethargias, tenho um despertar alegre e sereno, como o do homem incapaz de ir abraçar-se á realisação de seus ambiciosos sonhos pelos caminhos travessios da improbidade e do mal-fazer.

Eu tenho sonhos de gloria, Que me acodem á memoria Como a visão illusoria, Que brilha e que se desfaz: De ouro e nome tenho sêde; Do poder aspiro á séde... Mas toda esta gloria cede Á gloria de luz e paz! Oh! trasborda-me este affecto, Que aqui dentro anda secreto, Como de vaso repleto Trasborda puro o licor!

Hoje sou homem e na sombra enorme Vejo, a meus pés, a escada multiforme, Que desce, em espiraes, na immensidade... Interrogo o infinito e ás vezes chóro... Mas, estendendo as mãos no vacuo, adoro E aspiro unicamente á liberdade. Elogio da Morte Morrer é ser iniciado. Anthologia Grega. Altas horas da noite, o Inconsciente Sacode-me com força, e accórdo em susto.

Não lhes resta ainda, monos, os thronos de Santo Antonio? Tudo aqui se remedeia; tudo tem facil saída se as honras dermos á vida d'um jantar ou d'uma ceia. Quem tentar pôl-a a direito perde o tempo e a razão porque luta peito a peito com phantastica visão. Eu nunca fui poeta. Agora vêdes que menos do que nunca aspiro a sêl-o.

Porém quando abordou á estancia derradeira Deixava atraz de si a sanguinosa esteira, Onde o espectro do pobre, e justo, e velho, e creança Reclamam com vigor criterio e segurança Ao tribunal da Historia, onde serão julgados Os sabios, os heroes, os reis e os scelerados. .............................................. Tenho attacado o clero, aspiro á excelsa luz, Detesto o ignobil lenho, e sinto por Jesus O affecto que daria a irmão, se irmão tivera, Venero o positivo, e nunca a van chimera.

De resto, oh Deusa, muito batalhei, e a minha glória entre as gerações está soberbamente segura; aspiro ao macio repouso, vigiando os meu gados, concebendo sábias leis para os meus povos... benévola, oh Deusa, e mostra as árvores fortes que me convêm cortar!

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