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Bebamos. Para isso é que tu és um homem! Esvasias muito melhor os copos do que as algibeiras. Pozzoli deu aos hombros despresadoramente. Desrolhadas as garrafas, o creado sahiu. Os tres começaram a beber em silencio. Pozzoli, sobretudo, bebia com uma especie de bestialidade avida e feroz. De repente interrompeu as libações para dizer: Então, não dizem nada?... Estão esta noite muito monos!...

Não tem valor architectonico. Uma phrase define estas grotescas personagens: ridiculas e vergonhosas. Seria uma obra de misericordia artistica e de amor patrio tirar d'ali aquelles mônos, que attestam a esthetica dos gordos frades de Alcobaça e nos envergonham perante nacionaes e estrangeiros, hoje começando a affluir em visita ao monumento.

Por isso hontem, quando a alleluia passava festivamente de torre em torre, e estralejava nas ruas, e os Judas de palha iam arder estoirando com grande applauso do rapazio, eu ouvi soar a meus ouvidos a grande voz da Rasão, d'esta Rasão que se escreve com letra maiuscula por ser da escola do Infinito, e dizer: Se os que não fossem Judas devessem acender o rastilho, estes monos de palha, que tu ahi vês, não arderiam jámais.

Não lhes resta ainda, monos, os thronos de Santo Antonio? Tudo aqui se remedeia; tudo tem facil saída se as honras dermos á vida d'um jantar ou d'uma ceia. Quem tentar pôl-a a direito perde o tempo e a razão porque luta peito a peito com phantastica visão. Eu nunca fui poeta. Agora vêdes que menos do que nunca aspiro a sêl-o.

Metter medo aos medos de Santo Antão, era adagio do tempo, que teve a seguinte origem: No terceiro domingo de agosto de 1577 sahiu uma procissão da antiga parochia de S. Julião. Entre varias figuras e carros triumphaes ia um homem representando Santo Antão no deserto, e á volta d'elle varios demonios com feitio de monos o aterravam com caretas e tregeitos medonhos.

Credo, estavam todos mônos como se estivessem de pêzames!... Que fizessem um quino para espairecer... O conego porém, sahindo do seu torpor, disse com severidade: Está a senhora muito enganada, ninguem está môno. Não ha razões senão para estar alegre. Pois não é verdade, senhor noivo? João Eduardo mexeu-se, sorriu: Eu por mim, senhor conego, não tenho razão senão para estar feliz.

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