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D. João IV tambem usurpou a casa de Bragança e o nobre titulo de duque; todos sabem com que falsidade e com que atroz engano e mais que feroz e brutal ardil: teve da heresia o mesmo fim e o mesmo tragico feretro: os dous primeiros usurpadores do mesmo nome escalaram os seus thronos pelos mesmos meios e falsos degraus, no fim a mesma ruina, na vida a excommunhão e o interdicto, na morte a corda e a traição, o mesmo desenlace, e a mesma reprovação e condemnação divina.

Tinhamos então feito a nossa primeira viagem á França, sob o imperio da mais desenfreada corrupção politica dos ultimos tempos, na restauração do Imperio por Napoleão le petit e causou-nos indignação o que abservámos de perto na cidade santa de Direito Moderno, sobre a qual tinham raiado os inolvidaveis dias de 1789 e que fôra o theatro das primeiras e gigantescas batalhas do Povo, em nome do Direito Humano, contra os thronos colligados em nome do Direito Divino!...

O patibulo, que é um lugar elevado, deve ter fascinações e delirios deslumbrantes, como os teem os thronos, as eminentes funcções do estado, e a cadeira gestatoria dos pontifices e santos padres. Para alguma cousa deve servir estar mais alto do que os outros homens. Foi n'uma montanha rezam assim as piedosas chronicas do Nazareno que Satanaz quiz tentar Jesus.

Venturas que elle via no futuro, ninguem as via; mas acreditavam-nas todos, porque as suas promessas tinham a unção da prophecia. E não era calculando eventualidades politicas, nem thronos arruinados, nem batalhas feridas no seio da patria, que frei Antonio aventurava promessas.

Este foi sempre O genio seu. Levou, Marilia, A impia sorte Catoens á morte; Nem sepultura Lhes concedeu. Este foi sempre O genio seu. A outros muitos, Que vís nascêrão, Nem merecêrão, A grandes thronos A impia ergueu. Este foi sempre O genio seu. Espalha a cega Sobre os humanos Os bens, e os damnos; E a quem se devão Nunca escolheu. Este foi sempre O genio seu.

Minha respeitoza mão De seus limites não sai; A escritura, que aqui vai, Não he carta, he Petição; Até ante os Thronos vão Vozes em papel incluzas; As minhas não vão confuzas; São memorial mui claro; Sou Poeta, dai-me amparo, He obrigação das Muzas. Não peço hoje para mim; Bem cuberto anda meu peito; Inda beijo, inda respeito Huma Vestia de Setim.

Sobre esta scena o sol verte em torrentes Da manhan o fulgor; a brisa esvaí-se Pelos rosmaninhaes, e inclina os topos Do zimbro e alecrineiro, ao rez sentados Desses thronos de fragas sobrepostas, Que alpestres matas de medronhos vestem; O rocío da noite á branca rosa No seio derramou frescor suave, E 'inda existencia lhe dará um dia. Formoso ermo do sul, outra vez, salve!

Aparta-te, e sahe deste corpo mortal com o favor, e amparo dos Santos Anjos, e Archanjos, dos Thronos, e Dominações, dos Querubins, e Serafins; dos Patriarcas, e Profetas; dos Santos Apostolos, e Evangelistas; dos Santos Martyres, Confessores, Monges, Religiosos, e Eremitas; das Santas Virgens, e Esposas de Jesu Christo, e de todos os Santos, e Santas de Deus: hoje seja teu lugar em paz, e tua habitação na Cidade de Sião.

Os nossos titulos de nobreza não os devemos a complacencias cortezãs, nem á officiosidade torpe e obscena de alguns avoengos, derreados junto dos thronos, a levar da ante-camara para a alcova as Messalinas, Pompadours e Dubarrys, que não sabiam, nem sabem resistir á lascivia e impudicicia dos reis.

Havia ali um que esmurraçava o marmore das mesas, protestando que os thronos seriam aluidos, quando a lava, escandecente no seio da Liberdade, irrompesse, resfolegando para si os monarchas, e revessando para fóra, com o novo baptismo de fogo, uns evangelhos novos. O meu terror foi grande.