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Seu corpo é uma obra de graça E de que suave pallidez! A minha amada é a Alcobaça Onde jaz a linda Ignez!

Fóra dos testemunhos cujo nenhum fundamento acabo de mostrar, Cenaculo reduziu-se a adoptar as pretendidas provas do padre Pereira, sem exceptuar o juramento de Alcobaça. Mas, deixando de parte o conjecturar qual seria hoje a opinião de Cenaculo, vamos aos Novos Testemunhos do padre Pereira.

O que ainda persiste da obra tão curiosa e tão caracteristica dos barristas de Alcobaça está ao desamparo no abandono d'aquelle incomparavel monumento.

Em seguida, apresentamos a planta da parte monumental do Mosteiro de Alcobaça, famoso pela grandeza do edificio, pelas ricas propriedades conventuaes e pelas tradições de opulencia gastronomica dos frades beneditinos, que o habitaram. A parte monumental é relativamente pequena em relação á enorme superficie do Mosteiro; todavia, a egreja deve em comprimento considerar-se a maior do paiz.

No da Piedade foi magnanimo, como testemunham entre muitas Igrejas que fundou os Reais Mosteiros de S. Vicente de Fóra em Lisboa, o de Santa Cruz em Coimbra, e o de Alcobaça, aos quaes dotou de amplos Senhorios, e copiosissimos patrimonios.

E porque a Profecia dos Santos Frades em todo se comprisse a sobredita Rainha Dona Orraca passadas mui poucas horas, depois que ás Santas Reliquias foi dada divina sepultura, ella Rainha chea de virtudes acabou sua vida, e dahi foi levada a Alcobaça onde jaz, e á mesma hora que ella faleceo, sendo a noite profunda, Dom Pedro Nunes Conego, e Sacristão do Moesteiro de Santa Cruz, Varão por Santidade mui esclarecido, e Confessor da mesma Rainha, vio innumeraveis Frades Menores entrar no Choro antre os quaes era um, que aos outros com grande solennidade precedia, e apoz elle cinco antre todolos outros com honra singular mais excellentes, e como no Choro com procissão assi entraram logo com doce melodia que se não póde dizer, cantaram as Matinas, e o dito Pedro Nunes Sacristão, sendo pelo que vio todo atonito, perguntou a um delles, a que vieram, e porque lugar tantos Frades em tal hora entrassem, sendo serradas todalas portas do Moesteiro, o qual lhe respondeu: «Nós todos que aqui vez somos Frades Menores, e agora reinamos com Christo, e aquelle que vez, que com tanta gloria precede aos outros, é S. Francisco que tanto dezejastes ver nesta vida, e aquelles cinco, que antre os outros tem mais excellencia são os Frades, que em Marrocos por Christo receberam Martyrio, e neste Moesteiro são sepultados, e sabe que a Rainha Dona Orraca nesta ora passou desta vida, e porque ella de todo coração amou nossa Ordem, Nosso Senhor Jesu Christo nos enviou todos, porque por sua honra disessemos aqui Matinas, e porque tu eras seu confessor, quiz Deos que tu visses estas couzas, e da morte da Rainha não duvides; porque na hora que daqui partirmos ouvirás logo certa nova». E aquella Procissão sendo todas as portas do Moesteiro serradas logo sairam, e nesta hora aquelles que eram da familia da dita Rainha bateram ás portas, e denunciaram que ella tinha paga sua necessaria divida á carne, e falecera.

Foi então no XIII seculo que na Europa occidental e central se pozeram as cadeiras no côro para os frades, não sómente na capella-mór, mas tambem no cruzeiro, e mesmo em uma parte da nave principal, como existia na egreja de Alcobaça. As egrejas dos frades Dominicanos e dos Franciscanos não tinham ordinariamente nem cruzeiro nem torre.

Um dia em casa da snr.^a D. Maria da Assumpção pediram a Agostinho para recitar. Oh, minhas senhoras, isto aqui não é forja de ferreiro! exclamou elle, jovial. Ora ! não se faça rogado, disseram, insistindo. Bem, bem, por isso não nos havemos de zangar. A Judia, Brito, lembrou o recebedor de Alcobaça. Qual Judia! disse elle, ha de ser mas ha do ser a Morena! E olhou para Amelia.

Vejo, de relance, sobre um cunhal de muro o letreiro que diz: Rua de Frei Fortunato. E penso n'este nome. Emquanto a diligencia roda, lembro-me que aquella rua memorará frei Fortunato de S. Boaventura, alcobacense, miguelista acerrimo, polygrapho fecundo, author da Historia chronologica e critica da real abbadia de Alcobaça.

alludimos á igreja de S. Francisco do Porto convertida em armazem da alfandega; ao claustro de Belem convertido em dormitorio; ao abandono dos conventos de Thomar, da Batalha e de Alcobaça. Ha, porém, mais. Vede essa igreja de S. Domingos de Santarem. As suas velhas e grossas portas estão fechadas e o convento está vazio dos seus antigos habitadores.