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Magdalena exforçou-se e poude desembaraçar-se d'elle, deixando-lhe nas mãos uma das fitas que lhe ornavam a cabeça. Oh o senhor é um infame!... Mas não ha de fugir-me assim! E seguiu-a continuando: Ao menos hei de levar um beijo... E tinha prendido Magdalena, e ia commetter a infamia, quando sentiu o pescoço apertado vigorosamente por uma mão de ferro. Era do cabinda. Americo soltou um rugido.

Fillippe Sullivan, que a não requestava, que lhe dava um sorriso e que passava adiante; ella colhia-o nos braços e enleiava-o nas mil ondulações das suas tranças fluctuantes, no parlamento, no professorado, á cabeceira do doente, sempre! «Ah! talvez ella dissesse, tu és meu e queres fugir-me!

Ficava-me a alma apoz tudo aquillo, sentia fugir-me a felicidade para sempre, e que era eu que a affugentava, e que me ia incontrar so, desamparado e proscripto no deserto da vida. Não me sentia fôrça para blasphemar, para maldizer de Deus, senão tinha-o feito.

Tudo, emfim, faz mudança Quanto o claro sol , quanto allumia; Não se acha segurança Em tudo quanto alegra o bello dia: Mudão-se as condições, muda-se a idade, A bonança, os estados e a vontade. Somente a minha imiga A dura condição nunca mudou; Para que o mundo diga Que nella lei tão certa se quebrou: Em não ver-me ella sempre está firme, Ou por fugir d'Amor, ou por fugir-me.

Esse amor que venturas faz gosar? Ha outro, mais celeste, mais eterno, Que, se o busco com , não quer fugir-me, Nem , em vez de goso, negro inferno. esse hei-de buscar, e confundir-me Na essencia do amor, puro, sempiterno... Quero n'esse fogo consumir-me! Ignoto Deo. Vai-te, na aza negra da desgraça, Pensamento d'Amor, sombra d'uma hora, Que estreitei tantos seclos, vai-te embora!

Não, Rosina, não imagines desgraças que Deus não permittirá. Bem sabes que a Providencia me tem guardado até hoje... Verdade é que tu eras o meu anjo da guarda, e tu vaes fugir-me. Isto é, em verdade, maior que a coragem humana! Não me arriscarei imprudentemente á morte, está certa... Mas ás vezes, na refrega, a gente não tem tempo de evitar uma bala... Não chores, Rosina, não chores. Foi uma loucura que eu disse. Eu não hei de morrer. Acaso morri eu para a memoria de minha irmã? Tambem não hei de morrer para o futuro de meu filho, para o teu amor.

A Vós, olhos divinos eclypsados De tanto sangue e lagrimas cobertos: Que para perdoar-me estaes despertos E por não devassar-me estaes fechados. A Vós, pregados pés, por não fugir-me; A Vós, cabeça baixa, por chamar-me; A Vós, sangue vertido para ungir-me; A Vós, lado patente, quero unir-me, A Vós, cravos preciosos, quero atar-me, Para ficar unido, atado e firme.

Elle, ao mais pobre de alma, ha tributado Desvelo e amor: elle conduz á via Segura quem lhe foge e se extravia, Quem pela noite andava desgarrado. E a mim, que aspiro a elle, a mim, que o amo, Que anceio por mais vida e maior brilho. Ha-de negar-me o termo d'este anceio? Buscou quem o não quiz; e a mim, que o chamo, Ha-de fugir-me, como a ingrato filho?

Oh cruel! até quando Ha de durar em ti tal pensamento, E a vida em mi, que soffre tal tormento? FRONDOSO. Fugiste d'hum amor tão conhecido, Fugiste d'huma tão clara e firme; E seguiste a quem nunca conheceste, Não por fugir d'amor, mas por fugir-me; Pois bem vês, quanto eu tinha merecido Esse amor que tu a outro concedeste.

Ele ao que é pobre d'alma ha tributado Carinho e amor; Ele conduz á via Segura quem lhe foge e se extravia, Quem um momento não o ha lembrado. E a mim, que aspiro a Ele, a mim que o amo, Que tenho vida em mim, que anceio o brilho, Hade negar-me o termo d'este anceio? Buscou quem o não quiz; é a mim, que o chamo, Hade fugir-me, como a ingrato filho? Oh Deus! Senhor! meu Pae! espero! eu creio!