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O castelhano corre sobre a Galliza, e D. Fernando foge a esconder-se em Coimbra. A resaca assoladora vem até Braga e Guimarães, atravez de todo o Minho. A provincia inteira gritava por soccorro: Aqui d'el-rei, contra o castelhano!

Uma livraria é um edificio que se constroe lentamente, dia a dia, e a que o proprio constructor não chega nunca a pôr a cupula. Por muito longa que seja uma vida, toda ella se gasta a fazer uma bibliotheca, que se deixa sempre incompleta no momento em que a vida foge.

Despedi-me d'ella para sempre. Deos não quer votos contrarios ao coração e ao espirito. Tão decididos termos exaltárão em demasia o animo irritado de José de Moraes. Sem titubear um momento e nem hesitar um instante, gritou para o filho, respondendo á sua declaração com outra mais forte e resoluta: Foge de minha presença, que te não reconheço mais por meu filho!

91 Fugindo, a seta o Mouro vai tirando Sem força, de covarde e de apressado, A pedra, o pau, e o canto arremessando; Dá-lhe armas o furor desatinado. a ilha e todo o mais desemparando, A terra firme foge amedrontado; Passa e corta do mar o estreito braço, Que a ilha em torno cerca, em pouco espaço

Por morte da rainha e do rei, Herculano, que quasi se affastara do paço, foge e vae isolar-se em Val-de-Lobos. A historia em Portugal acaba no reinado de D. Pedro V.

Ramalho Ortigão foge muito de preposito d'essas regiões vaporosas em que a flor azul do sonho desabroxa, a um luar doentio, as suas petalas ideiaes.

Nunca pude crer O que agora creio: Cegou-me o prazer Do mal que me veio. Ah ventura minha, Como me negaste! Hum so bem que tinha, Porque mo roubaste? Triste fantasia Quanta cousa guarda! Quem ja visse o dia, Que tanto lhe tarda! Nesta vida cega Nada permanece; O qu'inda não chega, Ja desaparece. Qualquer esperança Foge como o vento: Tudo faz mudança, Salvo meu tormento.

Verás, verás Marilia Da janella dourada, Que huma comprida estrada representa A linfa cristalina, que pizada Pela poupa que foge Em borbotões rebenta.

Deixei-me cegar por ella; Quanto e como então vivia Ao grato e doce calor D'essa que assim me perdia, Não sei; porem sei que um dia, Num'hora de maldição, Não vi mais no firmamento O seu mentido clarão. Desvairado em tal momento Fugi sem norte e sem tino; Mas quem foge ao seu destino!?

V. mercê recebe os quinze mil cruzados, foge para Hespanha com o preso, e vae viver feliz e na abundancia onde quizer viver fóra de Portugal. Repare que não é a irmã do preso que lhe fala, é uma mulher que lhe , passados alguns dias, quinze mil cruzados. O carcereiro mediu-a de alto a baixo, e murmurou: Isso é mangação? Eu não sei com quem falo. Que lhe importa saber com quem fala?