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Não é favor; é justiça." "Não me peças Lisboa, que essa sabe Deus se tornará a ser minha, rica, povoada e feliz como eu a tornei, ou se repousarei ainda a cabeça nestes paços de meus antepassados, passando por cima das ruinas dela! Não me peças Lisboa, que talvez ámanhan deixe de me chamar seu rei: do resto de Portugal pede-me o que quizeres."

O que eu desejava era que elle se effeituasse d'um modo ou d'outro para que me deixasse em paz. Mas... uma noite, uma noite, estava eu em S. Carlos, e vejo entrar na platea, visivelmente perturbado, o visconde. Phantasiei de repente uma scena de pugilato como barão. Olhei, a procural-o. O visconde, porém, aproxima-se de mim, e pede-me com precipitação que o acompanhe a vêr um doente. Saimos ambos.

Meu amigo. Pede-me v.. que diga eu alguma cousa no seu jornal acerca desta publicação, a qual fez, segundo v.. affirma, certo effeito, por causa das garabulhas ou gregotins mouriscos, appensos por lithographia ao folheto, como prova dos progressos da arte typographica entre nós, que é o mais que podem provar aquellas esgaratujadas rabiscas.

Em sendo pessoas de certa classe, a familia pede-me para ir vel-as, convidam-se a jantar, veem sem desconfiança, e, tão depressa as apanho, em ellas querendo ir-se embora acham as portas fechadas. O outro ouviu isto cobrindo-se de suores frios, e acudiu-lhe a idéa de que aquelle convite tambem fosse um laço.

Se não formos tolas, podemos ir gozando mais do que temos feito. Queres tu saber o que me diz o meu Alfredo? Queres vêr quanto elle me ama? que sacrificio quer fazer por amor de mim? Olha, eu não quiz dizer-te o que me elle pediu na carta de hoje, com medo que tu me aconselhasses a não ceder; mas cedo, filha, cedo que a paixão não tem leis. Pede-me para vir ser minha criada.

Pede-me lagrimas, e não m'as paga com a esperança de crear por ella um nome, como o de muitos desgraçados que se immortalisaram nos quadros, em que verteram muitas. Eu não sou egoista dos meus padecimentos. Tenho querido encontrar a felicidade que a minha extremosa amiga me vaticina.

Ella lamenta-se por não ter apparecido primeiro em S. Carlos, gaba o seu talento, e pede-me a cedencia, desculpando-se por se me dirigir sem apresentação. Mera formula. Lisonjeia-me ser-lhe agradavel.

A fatalidade mandou-me da Inglaterra uma creatura para tentar-me. Acabo de receber carta della. Está perdida, vae para a Suissa tratar as ultimas esperanças de tuberculosa, e pede-me uma esmola!... E fitando Violet: Não te esqueças de remeter-lha.

Por entre a barafunda dos convidados que procuravam logar, o conde de Vereuil, que seguia Antonino, fel-o parar inesperadamente, dizendo-lhe depois: Meu caro, esta dama pede-me que o apresente. E accrescentou: O sr. visconde de Bizeux. Madame Elvira. A Elvira gorda, porque era a dona da casa em pessoa que fôra apresentada a Antonino desfez-se em cumprimentos e phrases amaveis.

Teve v. s.ª a bondade de me remetter o discurso que o sr. Anthero do Quental proferiu ou devia proferir no Casino (da sua carta não infiro claramente se o facto chegou a verificar-se) o que, com os discursos dos oradores que o precederam, deu aso a serem tolhidas pelo governo aquellas conferencias. Pede-me v. s.ª que leia o discurso e lhe a minha opinião sobre o seu conteúdo e sobre o procedimento da auctoridade. Nesta vida positiva que hoje vivo, pouco é o tempo que me sobeja para a leitura, nem, a falar verdade, o espirito se inclina muito para esse lado. Depois, as suas perguntas referem-se a assumptos graves, e até abstrusos, que, porventura, não cabem na capacidade da minha intelligencia. Accresce que geram em mim tristeza as nossas questões publicas, e com o egoismo de velho fujo de pensar nellas. Apesar, porém, de tudo isso, forcejarei por fazer uma excepção a favor deste discurso, por certa sympathia que sinto pelo auctor, não obstante a profunda divergencia que ha entre as nossas opiniões.