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Todas as nossas bellas esperanças não podemos deixar que nol-as matem assim. Respeito a vontade de meu pai; mas o juramento que fiz de amar-te eternamente é superior a tudo. Sou mais tua do que de mim propria, meu querido Vasco. Cuidei que poderia morrer sem desgostar meu pai; não posso; porque me lembro que te mato. o que queres que eu faça.

São os meus segundos amores: é ella tão minha e tão formosa como tu; é a minha companheira e consoladora; é quem me ha de ajudar neste trabalho, que te destino: plantou-m'a Deos dentro da alma para saber amar-te, como te plantou a ti no mundo para que te amasse. Quero muito á minha lyra.

Mas em vão interrogo pedra a pedra, lage a lage: o echo morto da solidão responde tristemente ás minhas perguntas, responde que nada sabe, que esqueceu tudo, que aqui reina a desolação e o abandôno, e que se apagaram todas as lembranças de outro estado... Que foi feito de ti, Joanninha, e dos teus amores? Que será feito d'esse homem que ousou amar-te amando a outra? E essa outra onde está?

Mas em vão interrogo pedra a pedra, lage a lage: o echo morto da solidão responde tristemente ás minhas perguntas, responde que nada sabe, que esqueceu tudo, que aqui reina a desolação e o abandôno, e que se apagaram todas as lembranças de outro estado... Que foi feito de ti, Joanninha, e dos teus amores? Que será feito d'esse homem que ousou amar-te amando a outra? E essa outra onde está?

Não fujo, pódes rasgar Este peito desgraçado; Que o teu gesto retratado Has de, cruel, nelle achar. Posto que veja roubar Á Parca a tesoura forte, E dar-me na vida córte, Inda ouvirás, que te digo: «Ingrata, não me desdigo, Hei de amar-te até á morteVem, Amor, auctorizar O sagrado juramento De até ao final alento Firmemente te adorar.

Mathilde! o teu olhar foi o demonio, que se introduziu na minha alma. Preciso amar-te. D'ora ávante quero viver para ti, adorar-te, e chamar-te minha, finalmente. Que nos importarão, então, os prazeres d'este mundo, quando nós, afastados da sua corrupção e miseria, vivermos um para o outro e nos alimentarmos na innocencia e suave conforto dos nossos corações privilegiados?!... Ai!

Ah! ter piedade, ter piedade... Mas isso é pouco, muito pouco: é um sentimento consolador para eunucos. E eu queria amar-te ao sol, Suze, olhando as árvores irmãmente, todo o nosso desejo a escorrer luz... A noite vinha.

Deixa-me dar-te um conselho: volta para Paris. Parece-me que te falta um pouco de coragem e de dignidade. Amas uma mulher que não te conhece e que te viu quanto a salvaste. Não pode ter-te amor, é certo; mas quem te diz que, conhecendo-te melhor, não virá a amar-te? Pelo que sabes d'ella, a Linda pensa em arte, não amou nunca, não amará talvez.

Nem depois de acordar te procurei no leito Como a esposa sensual do Cantico dos canticos. Se é amar-te não sei. Não seí se te idealiso A tua côr sadia, o teu sorriso terno, Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso Que me penetra bem, como este sol de inverno. Passo comtigo a tarde e sempre sem receio Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.

A Bóreas, que do peito mais queria, Assim disse a belíssima Oritia: 89 "Não creias, fero Bóreas, que te creio Que me tiveste nunca amor constante, Que brandura é de amor mais certo arreio, E não convém furor a firme amante. Se não pões a tanta insânia freio, Não esperes de mi, daqui em diante, Que possa mais amar-te, mas temer-te; Que amor contigo em medo se converte."

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