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Voltemos. Na ribeira abundam as ramagens Dos olivaes escuros. Onde irás? Regressam os rebanhos das pastagens; Ondeiam milhos, nuvens e miragens, E, silencioso, eu fico para traz. N'uma collina azul brilha um logar caiado. Bello! E arrimada ao cabo da sombrinha, Com teu chapéo de palha, desabado, Tu continúas na azinhaga; ao lado Verdeja, vicejante, a nossa vinha.

Oh! se não podes dizê-los, guarda-os para ti , que eu não fico ressentida... Pois é o diabo, filha... Maçadas... Gaguejava, sem saber o que havia de dizer, muito confuso, temendo que ela descobrisse as suas mentiras, incapaz duma atitude resoluta. Até estava agora para ir a tua casa, dizer-te tudo, explicar-te tudo... E de repente, o subterfúgio que procurava iluminou-se-lhe na inteligência.

Sahem-me dos labios, entram-me pelos ouvidos cantando, circulam o meu coração e tornam á boca. Meu filho! E não ha todo um mundo de amor dentro d'ellas? Que mais é preciso para a ventura? Quando as suas palpebras descerram-se inclino-me e busco vêr nas suas pupillas que são agora os meus espelhos o que ellas contêm. Fico tão perto que ellas a mim reproduzem.

O eterno confidente de infelizes, De quem pareces ser tão grato espelho, Que servindo para elles d'evangelho, Eu não sei que palavras tu lhes dizes, Que fico ahi por tempos esquecidos, Tão preso a escutar-te a voz das aguas, Que obtenho acalmar a dôr ás magoas E adormecer meus males tão compridos!...

Vem um, e diz: «Bons dias, principe»; e diz outro: «Que tem principe?»; e brincam com o que eu tenho e conversam e riem uns com os outros; e quando lhes chega o aborrecimento, vão-se embora e eu fico . Quem me dera sahir como sahem os outros meninos! Mas se vossa alteza quer, póde ir passear ou viajar

Não sei se vossa senhoria sabe que elle, além d'essa rapariga, tem um filho ahi dos seus vinte e quatro a vinte e cinco annos? Não sabia, mas fico sabendo. E vossa senhoria lembra-se da tia Rita Serôdia? Hum! Não me reccordo, não. Bem, é a mesma coisa. Pois uma filha d'essa tal Serôdia, uma rapariga toda espevitada e geitosa, cantava ao desafio com qualquer, que era um gosto ouvil-a!

Ámanhã, quando abrires as tuas janellas, has de ver, mesmo em frente, o meu corpo, baloiçando-se ao vento soturnamente. O peor é se fico com a lingua de fóra...

Fico á espera, snr. Gama, e pouco me importa que o infame Portugal-gazeta me chame denunciante. Deus me livre de que elle me chame homem honrado. As cousas tomam-se como da mão de quem veem. Uma injuria na bôcca do immundo papel dos farcistas é o maior elogio que se me póde fazer. Ao seu dispôr, snr. Gama.

Faleceu-vos a mão; como que vos deixava, sendo senhora da vossa vontade a morte. E, com os olhos derradeiros postos em mim, me fostes mostrando que, com a alma, se vos ia tambem a vontade. Mas devidos eram os meus anos a este vosso caminho; mas mais o era eu ás tristezas! E, pois fico para élas, o melhor é ficar sem vós!» «E, com isto, cumpriu o costume.

Senhora minha, perdão Anjo do meu coração Pois a escrever eu me affoito? Estamos no julho, a oito Dia de Vasco da Gama (D'oravante assim se chama) Ai as saudades que eu tenho! Pois olha escrevo-te e venho Dar-te noticias do teu Apaixonado. Sou eu. Anrique, pastor de ovelhas. Tenho-as brancas e vermelhas, Pretas, de todo o tamanho. Tivesse-te eu no rebanho Porém como tu ainda Não vi nenhuma mais linda. Eu pensei que tu amavas O teu pastor, mas brincavas. Mas amo-te eu, muito embora. Não sou amado, Senhora? Não o és, nem nunca o has-de ser Pois seja o que Deus quizer! Vou pelas serras mais altas Mas vejo que tu me faltas E logo fico a pensar Que bom e triste é amar! Um amor sem esperança