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Aquillo será comnosco?! dizia, com desdenhosa zanga, D. Francisca. Conheces aquelle phenomeno?! Olha que elle está esperando que o comprimentemos... Conheces, Silvina? Conheço... balbuciou Silvina, acaso tão afflicta como o desastroso morgado, que estava alli chumbado ao pavimento.

Isso nunca!... Não é pelas offensas que elle me fez, é porque a minha dignidade não me permitte entrar ali n'aquella casa e pôr-me a par com uma mulher réles... Bem, bem, não te exaltes, filhinha. Eu cuidarei de tudo, rematou D. Maria Francisca. Foi então que telegraphou a Jorge. Este veiu immediatamente, por Coimbra, para saber os desejos dos Albuquerques.

Do governo da casa não havia a cuidar; D. Maria Francisca mandára com a filha uma velha creada da sua confiança, para tudo dirigir e regular sem que a paz e felicidade dos noivos fosse perturbada.

'Irman Francisca, tenho medo de a intender. Eu não conheço as affeições da carne nem lido com os fracos pensamentos do mundo. Sou frade, minha irman, sou um que ja não é do número dos vivos, que vestiu ésta mortalha para não ser d'elles, que a vestiu n'um tempo em que a mofa e o desprêzo são o unico patrimonio do frade, em que o escarneo, a derisão, o insulto o peior e o mais cruel de todos os martyrios são a nossa unica esperança. Eu quiz ser frade, fiz-me frade, sabendo e vendo tudo isto, fiz-me frade no meio de tudo isto, velho e experimentado no mundo, farto de o conhecer, e certo do que me espera a mim e á profissão que abraçei. Que quer de um homem que assim se resolveu a cortar por quanto prende a humanidade a ésta miseravel vida da terra, para não viver senão das esperanças da outra? Eu vesti este hábito para isso. O seu, irman, o seu para que o vestiu?

Voltando á accusação de septicismo, ainda dizemos que não póde ser septico o espirito que concebeu, e em si achou côres com que pintar tam vivos, characteres de crenças tam fortes como o de Catão, de Camões, de Fr. Luiz de Sousa, e aqui n'esta nossa obra, os de Fr. Diniz, de Joanninha, da Irman Francisca.

Vamos, prima, que são horas disse Francisca da Cunha, condoida do enleio desacostumado de Silvina. Pois sim, vamos disse esta, corrida de modo, que incutiria compaixão em homem que não fosse Pires. Dão-me as suas ordens, minhas senhoras? disse elle, ladeando Ah! continuou Pires de sobresalto esquecia-me dizer á snr.ª D. Silvina que o nosso Jorge vem ahi... Ah! vem? disse machinalmente Silvina.

Desgraçado de quem tem mais do que um filho! Pois o meu desejo é ter vinte, apressou-se Claudio a responder bruscamente, não tentando dissimular a sua irritação Que trabalhem! Foi assim que fizeram meus paes. Deus me livre de gente vadia! Laura córou e D. Maria Francisca respondeu: Crédo! Que ideias! Nem parecem d'um rapaz fino como Claudio!...

De que diabo serve a rhetorica com que estragamos a memoria em Coimbra, não me dirás?! Se o padre Cardoso, que fez um compendio da arte de fallar, escrever uma carta como essa, diz tu que eu sou um parvo e que me não hei-de vingar da Francisca da Cunha!

Fernando Telles da Silva, marquez de Penalva, de quem teve dous filhos, Luiz, que, nascendo em 1837, morreu ha poucos annos, e D. Henriqueta de Almeida, que nasceu em 1838, e vive solteira. Do snr. Luiz Telles, que foi casado com a snr.^a D. Maria Francisca Brandão, sua prima, existe uma filha, que é senhora. Quanto á pobreza e miseria em que morreu Duarte de Almeida, o snr.

Nasceram, entre outros fallecidos na infancia, um filho, que se chamou D. Rodrigo de Lencastre Carvalho Fonseca e Camões, e uma senhora, D. Francisca Rosa de Lencastre, que casou com seu primo Lourenço de Almada, 1.º visconde de Villa Nova de Souto de El-Rei.

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