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Um dia porém uma mulher joven e formosissima, tocando lyra e cantando melodiosamente, approximou-se da planta. Ao vêr um vegetal tão feio, condoeu-se e afagou-o com a mão: apenas o vegetal se sentiu tocado, da extremidade semi secca borbolhou seiva e brotaram petalas macias como a mão que tocou o arbusto e rosadas como as faces da formosa cantora.

Se não amam na epocha presente O Rei nem o Mendigo, Se tudo é frio, e desolado e doente, E não palpitam almas docemente Sob esse terno sentimento antigo, Ó mulheres lindas de formoso olhar, Vinde aprender commigo, Que eu vos ensino a amar! E estas folhas abri com mão suave, Lêde esta narração d'um grande amor, Ó mãos macias como penas d'ave, Ó bôcas lindas como rubra flôr!

Vede esta femeasita minuscula, toda ella pieguices de roupas e maneiras, fragil, sem musculos, com mãos e pulsos de creança, impropria para o esforço e para a lucta; passa a vida de joelhos, sobre macias almofadas, brincando com bonecas como se fôssem filhos seus, ou brincando com seus filhos como se fôssem as bonecas; se sae de casa, vae arrastando os pésitos em passos indecisos, preguiçosos, borboleta bohemia, sem rumo e sem intento; sabe cuidar dos seus cabellos, pintar a bocca de escarlate, dedilhar no shamicen, compôr ramos de flôres, servir o chá nipponico, lêr historias de raposas fabulosas e de macacos legendarios...

As escovas sobretudo renovavam, cada dia, o meu regalo e o meu espanto porque as havia largas como a roda massiça d'um carro sabino; estreitas e mais recurvas que o alfange d'um mouro; concavas, em fórma de telha aldeã; ponteagudas em feitio de folha de hera; rijas que nem cerdas de javali; macias que nem pennugem de rôla!

¿Sabeis, que mãos feiticeiras obraram prodigios taes? eis o trabalho e os recreios d'essas piedosas Vestaes. Ellas no côro apparecem; e, ao som dos orgãos divinos, de sua alma aos Ceos se elevam devotos brilhantes hymnos. Innocentes e macias, d'estas vozes a mistura sem perturbar os sentidos infunde n'alma ternura.

Vergando assim ao pesadume infenso, Crê que ouvio suspirar nocturna brisa. Acaso em lagens concavas murmura Gemido terno de macias auras? Ergue então a cabeça, e o mar observa; Repousa o mar, qual cristalino espelho: Contempla esguias hervas; nada as move: D'onde procederia o som mavioso?

71 De uma os cabelos de ouro o vento leva Correndo, e de outra as fraldas delicadas; Acende-se o desejo, que se ceva Nas alvas carnes súbito mostradas; Uma de indústria cai, e releva, Com mostras mais macias que indignadas, Que sobre ela, empecendo, também caia Quem a seguiu pela arenosa praia.

Não lhe era cabida a descripção, que um romancista francez nos faz do quarto de uma das suas heroinas, pintando-nos tão abundantes as tapeçarias e alcatifas que, em todo elle, se não mediria uma pollegada de madeira a descoberto, e tão flacidas e macias, que n'essa gaiola perfumada poderia qualquer avesita voar, de canto a canto, sem receio de magoar as azas.

O Bosque resplandecia n'uma harmonia de verde, azul e ouro. Nenhuma cova ou terra solta desalisava as polidas alleas que a Arte traçou e enroscou na espessura nenhum esgalho desgrenhado desmanchava as ondulações macias da folhagem que o Estado escóva e lava.

¡Oh! ¡se a penna fôra varinha de condão! ¡Se, em vez de vos falar do que por vocábulos se não exprime, podesse apresentar-vos de subito, a beberdes com aquelles ares bonissimos aquellas cantorias agrestes, sem cultura, sem enxerto, luxuriantes de natureza, macias, avelludadas, rescendendo a amor e contentamento!

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