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E foi n'um ditoso estado d'alma que accommodou na caleche a pasta de marroquim com o manuscripto, o cesto sentimental dos pêcegos da D. Anna e accendeu um charuto, e saltou á almofada, e tomou as redeas para lançar, n'um trote alegre até Oliveira, a parelha branca do Russo. No largo d'El-Rey, antes d'apear, perguntou logo ao Joaquim da Porta noticias dos senhores.

Um momento veio em que, arremessando o livro, enterrando mais o chapéo molle, se ergueu com tanta decisão, que receei detivesse o comboio para saltar á estrada, correr atravez das Vascongadas e da Navarra, para traz, para o 202! Sacudi o meu torpôr, exclamei: «oh menino!...» Não! O pobre amigo ia apenas continuar o seu tedio para outro canto, enterrado n'outra almofada, com outro livro fechado.

A snr.^a D. Maria da Assumpção quiz mesmo que se lhe puzesse uma almofada para elle apoiar o hombro dorido. Aquelles detalhes indignavam as senhoras. O escrevente apparecia-lhes peor que Longuinhos e que Pilatos. Que malvado! O senhor parocho devia-o ter calcado aos pés! Ah! era d'um santo, ter perdoado! Fiz o que me inspirou o coração, disse elle baixando os olhos.

Querem vêr agora o retrato de um abbade da Regencia? «Levanta-se muito cedo e regula desde logo a ordem das suas visitas. Procura o caminho mais curto, e vai surprehender, ao sahir do leito as damas que pretende visitar. Repara, porventura, em uma almofada, em uma toalha elegante, em algum objecto d'esta ordem.

Parece-me que architectei outro conto. O que é então? A morte do bibliophilo. Vejam vocês, disse o Vasconcellos, o que são os poetas portuguezes. Vae aqui um rapaz, na flôr dos annos, cheio de imaginação, em caminho de Cintra, a pensar na morte da bezerra ou do bibliophilo, que o leve! Rimos todos. E o proprio Gonçallinho, que ouviu o reparo, desatou a rir na almofada.

Se não paga o resto, chamo um policia. Se não traz dinheiro, dê-me um penhor. Ella então bateu impacientemente com o no chão, ergueu a parte do veu que lhe cobria o rosto, e principiou a descalçar convulsamente uma luva. Suppuz que iria tirar um annel. O cocheiro apressou-se a passar as guias pela grade da almofada e apeou.

Querem sege mais segura, Porque a sua está quebrada; E em quanto o Padre na estrada Lhe diz palavras pompozas, As minhas mãos respeitozas Lhe affoufavão a almofada. Trabalho infeliz fizerão, Porque meus Fados são tais, Que acceitando tudo o mais, A almofada não quizerão. Debaixo dos pés puzerão

O dono do restaurante, vendo que o caso se demorava, mandou vir um trem. Sobraçou Alfredo, a este tempo, quasi debaixo da mesa, e introduziu-o na carruagem, cuja almofada era simultaneamente occupada por um cocheiro e um policia. Fez o mesmo aos restantes e fechou as portas do estabelecimento.

Alberto Pimentel, respondeu uma voz de homem. Agradeci, e subi para a almofada.. E se eu tivesse sido roubado! Se me tivessem roubado o dinheiro alheio, e o meu! Ah! que noite de torturas que essa foi! No Rocio gratifiquei o cocheiro, apeei-me, e agradeci á pessoa que ia dentro do trem, a qual ainda hoje não sei quem fosse. Passados annos contei este caso a Fontes.

Onde querias tu metter mais gente, ó Gonçallinho?! Que é ? respondia elle do alto da almofada. Vaes a fazer versos? Ainda não. Mas planeei um conto. Este ar de primavera é deliciosamente suggestivo. Vocês verão que a minha ideia não é de todo . Chamar-se-ha A primeira entrevista. Has de contal-a em Cintra, gritei eu.

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