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Longe, longe d'aqui, nas costas da Bretanha, Poetico paiz, que um mar sinistro banha, Vivia, ha muito tempo, um pobre pescador, Que se chamava Amel, com a mulher Pennor. Tinham elles um filho, uma creança loura, Um anjo, que o porvir dos paes inflora e doura; Ao voltarem a casa, alegres, todos tres, Na praia os surprende a noite de uma vez. Crescia o mar veloz, medonho, ingente, forte! N'esse tempo as marés eram vivas. A morte Sobre as ondas boiava, indomita, cruel! Olhando para a esposa, assim lhe diz Amel: «Pennor, vamos morrer! A vaga se aproxima! Viverás mais do que eu! Animo! Sobe acima Dos hombros meus, mulher. Pousa-te bem. Assim. E, ao veres-me sumir... ai, lembra-te de mimPennor obedeceu. Firmando-se na areia, Desapparece Amel na vaga, que o rodeia. «Amel! bradava a esposa; ai, pobre amigo meu! Qual de nós soffre mais? tu, que morres, ou eu, Que te vejo morrer?» E as aguas, que subiam, O corpo da infeliz no vortice envolviam. Olhando para o filho, assim lhe diz a mãe: «Filho, vamos morrer! Olha a maré que vem! Viverás mais do que eu! ! filho, ! coragem! «Sobe aos meus hombros, sobe! e ao tragar-me a voragem, Ai, lembra-te de mim e de teu pobre pae!» E o mar a submergiu. Chora a creança e vae Pouco a pouco afundir-se. Á flor da agua revolta, Apenas fluctua a trança loura e solta... ...Uma fada passou sobre o affrontado mar; Viu o cabello louro, em baixo, a fluctuar; Estende a mão piedosa e, segurando a trança, Com ella attrahe a si a pallida creança. E, sorrindo, dizia: «Ai, que pesada que ésMas viu cêdo a razão; inda segura aos pés Do filho estremecido, a pobre mãe começa A erguer tambem da onda a humida cabeça. Sorriu a boa fada, ao ver assim os dois, E repetiu ainda: «Ai, que pesados sois

Insensivelmente abrandavamos o passo... Depois bem cedo o estugavamos de novo sob o impulso irresistivel da curiosidade e da esperança!

Mas agora dize-me com franqueza, tu tiveste o mau gosto de te enamorares? Meu caro Marcial o amor não é outra cousa do que uma contribuição que todos pagamos, mais tarde ou mais cedo. Em boa hora o fosse. Eu procurarei pagál-o o mais tarde possivel. Mas com o direito que me concede a boa amizade, permitte-me que te continue a interrogar. Pergunta o que quizeres. Amas? Creio que sim. Vamos vêr.

Jorge Coelho ia naturalmente córar terceira vez, quando Francisquinha da Cunha chegou, com ar de zanga, e disse: Vamos, prima, que o pai quer sahir... e é tão cedo... que raiva! estava agora ouvindo uma enfiada de tolices tão peregrinas... De quem? Eu sei de quem? d'um homem que se chama Pires, e que este senhor conhece... Não lh'o diga, não? Eu fui indiscreta...

Tuas irmans não são felizes; mas necessidades creio que as não soffrem. Teu irmão Joaquim reparte com ellas o seu ordenado, e bem sabes que quatrocentos mil reis abundam á subsistencia d'uma familia em Barcellos... Vou ajudar-te a desfazer a mala. Felisberto ia desdobrando o pouco fato do seu hospede, e fallando ao mesmo tempo: Porque sahiste tão cedo do baile, Azevedo?

amizade á menina, como o outro que diz, tinha, isso tinha, a gente a viver com ella ha quinze annos, erro fôra... mas adeus, que se aguentem... e hão-de-me sentir a falta, não que outra Joaquina não lhes vem tão cedo... Enchia-se d'uma vaidade esbofada, do amor proprio da sua utilidade affirmada todos os instantes, na cosinha, no engommar, no arranjo e limpeza dos moveis.

Pois como lhes disse, a mãe viera nessa manhã acordar mais cedo os dois pequenos. Fora, mandriões, vamos!

Tu tiveste essa ousadia, gallego, pois bem juro-te que no dia...... de ...... d'este anno 1873 hei de comparecer em tua casa ás dez horas da manhã e ahi far-te-hei saltar os miolos com uma bala. Espera-me, não fujas, que é desnecessário! Has de cair em meu poder mais tarde ou mais cedo, embora para isso consuma toda a minha fortuna

Os oiros reluzentes do ranúnculo brilharam curtos dias entre os prados; e a desmaiada púrpura da olaia, no suave rubor que nos fascina, parece ter nascido para uma hora, tão cedo ela decai e junca o chão e se dissolve e perde emurchecida. E as rosas é seu fatal destino, bem o sabem! «nasceram para viver uma manhã». O seu frescor é o beijo duma aurora e uma vez na vida hão-de senti-lo.

Manoel Quentino, como tinha de se levantar cedo, ia-se deitar pouco tempo depois de Fortunato sair. O dialogo entre o pae e a filha d'esta vez consistiu n'isto: Este snr. Fortunato ás vezes!...