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E, uma vez que o czar Nicolau II permittiu ao povo russo que tomasse parte n'este grupamento internacional que une uma aristocracia a uma democracia, não nos é defeso esperar que este povo, pela vontade do seu imperador, possa um dia beneficiar d'esta união mesmo relativamente ás suas liberdades interiores.

Tenho lido e creio que o inglez e o russo viajam de maneira absolutamente diversa; o inglez vendo tudo, seguindo linha a linha o seu guia, minuciosa e escrupulosamente, e o russo passeando livremente, sem guia e sem tutela, correndo cidades e campos, envolvendo n'uma especie particular de indifferença museus e bibliothecas, cathedraes e universidades, monumentos e palacios, toda essa interminavel corda com que é costume enforcar a bolsa e a paciencia do viajante.

Pela mesma maneira designarão o Allemão, o Belga, o Hespanhol, o Francez, o Inglez, e finalmente o Russo, em virtude da sua côr, de natos da mesma parte do globo, de filhos de além mar; mas não que sirva a distinguir uma raça qualquer, como o illustre viajante quer fazer acreditar.

Eis o artigo: "A recepção feita pelo povo russo ao presidenie da Republica franceza reveste claramente o caracter de uma alliança entre dois grandes povos para a paz e para a felicidade da humanidade.

Inscreveram-se apenas, com os seus trens, o João Russo e o Chico Perfeito, cocheiros da praça.... Alea jacta est! Elles partem nos seus fiacres, ao trote. Montjoie et Saint-Denis! O Russo venceu o Chico com a distancia do comprimento de uma pileca. Hurrah!

Passemos pelos museus: o parisiense pára diante dos quadros que lhe recordam a vida sensual; o prusso extasia-se perante os campos de batalha coalhados de trophéos e de cadaveres; o russo prefere os grandes dramas intimos, a dôr da viuvez ou o olhar allucinado do remorso; o scandinavo contenta-se com menos, o desembarcar do pescado n'um recanto da praia, a sopa fumegante sobre a mesa e a familia em torno.

Como na Polonia, ha na Irlanda a legenda patriotica da independencia, das revoltas suffocadas, dos agitadores heroicos, legenda que falla á imaginação popular tanto como a mesma religião, inspirando eguaes fanatismos, de tal sorte que o irlandez é tão devoto dos seus santos como dos seus patriotas; como o polaco despreza o russo, assim o irlandez olha o anglo-saxonio como um barbaro e um estupido e tem por elle toda a antipatia desdenhosa que uma raça de improvisadores póde ter por uma raça de criticos e de analistas.

D'essa fórma affrontamos face a face a terrivel inimiga do repouso da sr.^a D. Isaura, e, se ella ainda ousar fazer uso dos seus sortilegios, comnosco se ha de haver! Apoiado! apoiado! bradaram todos menos D. Isaura, que soltou um grito, exclamando: Isso é horrivel! Não, minha senhora, é uma receita, é um remedio heroico, é um banho russo. Vou-lhe combater os seus nervos. Mate-me, doutor!

Tal receio perdurou até que em 1825, graças mesmo ás vacillações e contradicções do autocrata russo, alcançou o habilissimo politico inglez converter-se igualmente no Oriente no arbitro da situação, adoptar a politica que lhe dictavam a consciencia e a conveniencia, e tirar a sua desforra de Alexandre I, n'esse mesmo anno fallecido.

N'esse dia será para desejar que a união dos povos francez e russo, essencialmente pacifica e humanitaria, se extenda a outros povos que aboliriam a guerra, ligando-se, entre si, por tratados de arbitragem permanente, realisando assim o foedus pacificum, a alliança pacifica de povo para povo, não estabelecendo nenhum dominio de Estado para Estado, como recommendava Kant, ha cem annos, na sua Tentativa philosophica de paz perpetua."

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