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Jacinto ficára plantado diante de mim, com as mãos nos bolsos: E agora? Nada restava senão recolher, cear o caldo do tio Brás, e dormir nas palhas que os fados nos concedessem. Subimos. A escadaria nobre conduzia a uma varanda, toda coberta, em alpendre, acompanhando a fachada do casarão e ornada, entre os seus grossos pilares de granito, por caixotes cheios de terra, em que floriam cravos.

Depois, naufragado o coração, Francisco Lourenço iria salvar a humanidade, com o seu septicismo, nas regiões da politica. Faria, portanto, a um tempo botas para os pés, e sciencia para a cabeça da humanidade. Se absurdos fados o bafejassem, Francisco Lourenço subiria a ministro, e ninguem lhe perguntaria d'onde veio, nem a tripeça ainda quente lhe seria desdouro.

quizeram os Fados que tivesse Esta genta victoria n'esta parte, Cujos campos o Tejo reverdece; E que com tanto vinho não se farte! Pois não se ha de soffrer que o Fado desse A tão poucos tamanho esforço e arte, Que venham beber vinho transtagano, Abatendo o gran nome do Thebano.

Luiz de Campos entende que a duqueza é innocente. Na sua Leonor de Bragança, escripta em verso, o sr. Alfredo Ansúr julga a duqueza culpada. Os fados, que tão propicios foram á obra do festejado sr. Campos, trataram adversamente a obra não menos estimavel do malogrado sr. Ansúr.

Se o Grande, o que nos Orbes diamantinos Tem curvos a seus pés dos Reis os Fados, Novamente me dér ver amimados De modésta Ventura os meus Destinos; Mas, da humana Carreira inda no meio, Se a débil flor vital sentir murchada Por Lei que envôlta na existencia veio; Co'a mente pelos Ceos toda espraiada, Direi, de Eternidade ufano, e cheio: «A Deos, ó Mundo! ó Natureza! ó Nada

Disse a Cezar o Orador, Que os Soldados tinhão parte No perigo, e no louvor; Que fosse em outro Estendarte Elle o Vencedor; Que era, de doce brandura O deixar-se então vencer, Mór victoria, e mais segura; Onde não tinhão poder Nem ferro, nem ventura. Vencei vós sem ter Soldados; Fazei de dias de dor Dias bemaventurados; E possa essa mão, Senhor, Mais do que podem meus fados;

31 Ouvido tinha aos Fados que viria Uma gente fortíssima de Espanha Pelo mar alto, a qual sujeitaria Da índia tudo quanto Dóris banha, E com novas vitórias venceria A fama antiga, ou sua, ou fosse estranha. Altamente lhe dói perder a glória, De que Nisa celebra inda a memória.

Pranto inutil são os meios Das pessoas desgraçadas: Pagai, lagrimas cansadas, Pagai delictos alheios. que de ouro cofres cheios Nunca pude a Nize dar, que devo em fim pagar Culpa, que tem meus fados, Fiquem sempre condemnados Os meus olhos a chorar. disse tudo a Cupido. Na vossa ­gentil figura Mil dões natureza pôz: Todos cuidão que sois vós A Deosa da Formosura.

Dos fados as entranhas revolvendo, Desta maneira enfim lhe está dizendo: 44 "Formosa filha minha, não temais Perigo algum nos vossos Lusitanos, Nem que ninguém comigo possa mais, Que esses chorosos olhos soberanos; Que eu vos prometo, filha, que vejais Esquecerem-se Gregos e Romanos, Pelos ilustres feitos que esta gente Há-de fazer nas partes do Oriente.

De maneira que, assim, o não mudaria, nem tentaria os fados. «Mas êle não viu que isto era engano tambem dos fados. «Estando êle assim n'este pensamento, acertou, por acaso, que um mateiro vinha do mato pelo caminho que ia ter á ponte, e vinha em cima de sua besta, como deitado, e mal coberto com um enxalmo.

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