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O lavrador, no cairel do abysmo, vendidas as melhores propriedades, quiz reagir. Viu que tinha pela frente um virago de fibras. Afroixou por medo e por amor. O pusillanime vergava ao prestigio da força. Narcisa offuscava-o com a rutilante belleza do demonio, disfarçado na lendaria Dama de Cabra, e n'outras damas que o leitor conhece com pés chinezes.

A theoria de Vico tem sido mais ou menos impugnada, sem que da impugnação se possa deduzir menospreço pela elevada concepção do philosopho napolitano, que evidentemente se baseia na divisão dos tempos, feita pelos egypcios e pelos chinezes.

E, pelas mysteriosas correlações com que o vestuario influenceia o caracter, eu sentia em mim idéas, instinctos chinezes: o amor dos ceremoniaes meticulosos, o respeito bureocratico das fórmulas, uma ponta de scepticismo letrado; e tambem um abjecto terror do Imperador, o odio ao estrangeiro, o culto dos antepassados, o fanatismo da tradição, o gosto das coisas assucaradas...

Dizia-se que aquelle leito pertencera a Luiz XV; mas os dois LL, para Antonino, queriam dizer Laura Linda. Nas paredes, côr de perola e cereja, avultavam seis pannos chinezes, bordados, representando paysagens com figuras finamente desenhadas e admiravelmente coloridas. Viam-se por todos os lados tapetes, da Persia do mais raro bom gosto.

A 5 de maio de 1880, a Sociedade de Economia politica discutiu as vantagens que poderiam advir da substituição dos operarios francezes por chinezes. O consul geral dos Estados Unidos, que estava presente á sessão, objectou que a introducção dos chinezes era corruptora por causa da sua immoralidade e perigosa por causa das miserias e das revoltas operarias que d'ahi derivavam.

O dr. Lunier (inspector geral dos serviços administrativos no ministerio do interior) observava que a vinda dos chinezes não estava tão longe como se suppunha: «

Emfim, encontrei um recinto de pedras soltas onde jazia, sob um arbusto negro, um d'aquelles montões d'esquifes amarellos que os chinezes abandonam nos campos, e onde apodrecem corpos. Abati-me sobre um caixão, prostrado: mas um cheiro abominavel pesava no ar: e ao apoiar-me sentia o viscoso d'um liquido que escorria pelas fendas das tábuas... Quiz fugir.

Depois se erguia os olhos para o ar, via sempre pairar enormes papagaios de papel, ora em fórma de dragões, ora de cetaceos, ora d'aves fabulosas enchendo o espaço d'uma inverosimil legião de monstros transparentes e ondeantes... Sá-Tó, basta de cidade tartara! Vamos vêr os bairros chinezes... E fomos penetrando na cidade chineza, pela porta monstruosa de Tchin-Men.

Mas abstraiamos d'este ponto de vista. Supponhamos que Antonio Feijó não buscou nos poetas chinezes mais do que motivos lyricos, para sobre elles ensaiar variações ou glosas. Supponhamos que o Cancioneiro não é uma traducção, nem uma adaptação, mas a obra de um poeta europeu, finamente perfumada de orientalismo.

Era um pequeno santuario, todo forrado de azulejo antigo, com ennegrecidas pinturas a fresco nos apainelados do tecto, representando episodios da Paixão; os altares, adornados de columnas e florões de talha dourada, attestavam nos muitos ex-votos que d'elles pendiam e nos quadros, cuja perspectiva deixava a perder de vista a dos desenhos chinezes e que representavam milagres de todo o genero, a ardente com que era adorada a imperfeita esculptura da Virgem.

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