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Este e outros actos, como, por exemplo, a mercê que D. Leonor fizera a Nuno Martins da Silveira, aio do rei, dos varejos a que os mercadores de Lisboa eram obrigados de sete em sete annos, irritaram profundamente os partidarios do infante, entre os quaes eram numerosos os homens do povo.

Lisboa! como tu estás demudada do que foste! Nos periodos ainda os mais vergonhosos da tua velha historia, no tempo d'esse fraco rei que fez fraca a forte gente, tu tinhas ainda um Fernão Vasques, simples remendão, que á frente de alguns populares reptava o proprio soberano a vir á igreja de S. Domingos dar-lhe satisfação dos seus actos mais intimos, da propria solução de seus amores.

Mas, um dia, dez mezes depois, passára o brazileiro na rua do Ouro, em Lisboa, e vira n'uma taboleta de ourives um annel com uma esmeralda, cravejada entre doze brilhantes. Quanto pede por este annel? perguntou elle. Dous contos de reis. Comprou as pedras separadas, ou o annel? Comprei o annel. Ha muito tempo? Ha dous mezes. O vendedor era portuguez? Creio que sim.

Prégava na sua religião com muito applauso dos religiosos, e admiração de todos, mas, se se fazia admirar pelos seus talentos naturaes mais, do que pelo seu estudo assiduo, tambem se fazia aborrecer pelo seu desmedido orgulho, e pelas suas leviandades e travessuras, praticadas, tanto no convento da Graça em Lisboa, como no collegio de Coimbra, travessuras, a que o seu caracter dava facil accesso; e como em toda a parte se encontra quem alimente o mal, Fr.

Tendo rebate das negociações com os Inglezes e desilludido pela embaixada que mandou a Portugal, de que Dom Fernando lhe não guardaria a paz e a lealdade recentemente jurada, o Bastardo, com a sua habitual intrepidez, antecipou-se, invadindo de surpreza o paiz e vindo cercar Lisboa, no meio da leviana imprevidencia do Rei e do escandalo do seu casamento com Leonor Telles.

No seu principio, quando a favor do seu nascimento, era bem recebido nos salões de Lisboa, o conde insultava graciosamente a religião e a piedade.

O conde de Villa Real partiu de Lisboa no anno de mil e quatrocentos e sessenta e tres, com elle Diogo de Bairros e João d'Escalona, e no caminho se ajuntou com elles João Falcão, e chegaram a Lagos onde a condessa sua mulher estava parida de D. Fernando seu filho primeiro, e d'alli a levou a Ceuta, e d'hi com achaque de buscar gente com que poderosamente entrasse em terra de mouros passou em Tarifa, d'onde por mar foi vêr o lugar do escalamento, a que não sahiu do mar, nem foi n'elle por causa da muita tardança que fizeram os que primeiro sahiram.

Pouco depois das 8 horas, correu em Lisboa que um telegramma recebido no jornal o Seculo affirmava estarem occupados pelos insurrectos todos os edificios publicos e que a população da capital do norte adherira em massa á obra iniciada pelo exercito.

Não fique por dizer de um bom escudeiro, sobrinho de João Lourenco Bubal, privado d'el-rei e do seu conselho, alcaide mór de Lisboa, o qual escudeiro vivia em Aviz, honradamente e bem acompanhado. E foi a sua casa, por mandado do juiz, um porteiro, para o penhorar, e elle, por cumprir vontade, depenou-lhe a barba e deu-lhe uma punhada.

Manoel do Valle, deputado da Santa Inquisição, que compôz o livro dos Ensalmos em latim, que agora imprimiu: outro foi Bartholomeu Varella, natural de Vianna, junto a Evora, o qual falleceu, que era irmão de Diogo Pereira, que foi este anno ás Côrtes, que El-rei D. Filippe II fez em Lisboa, por Procurador d'esta cidade de Evora. Foi Bartholomeu Varella clerigo e grandissimo poeta.