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O sobrinho não pôz mais objecções, fizesse o tio como quizesse. Foi para Lisboa, a gastar por conta das suas novas esperanças e das heranças futuras, e o tio partiu para Vizeu. Em quinze dias, estava tratado o casamento de D. Pedro. Esta menina, Maria Francisca de Menezes Noronha e Mello, tinha em Vizeu uma historia muito sabida e commentada.

«Apezar dos espiões, ameaças e insultos, eu conseguira remetter ao meu consternado amigo uma procuração que devia servir ao nosso casamento, consentido pelo arcebispo de Braga. Quando, porém, os meus parentes souberam que este acto se havia praticado em uma egreja de Barcellos, instauraram processo contra o meu esposo com o proposito de o condemnarem a degredo. Exigiram de mim que eu negasse a minha assignatura na procuração, com o fim de o sentencearem como falsificador de firmas; mas eu, invocando o meu amor e a minha honra, achei pequenas e covardes as tyrannias que se augmentaram a ponto de me ser negada a mais necessaria e urgente subsistencia. As queixas de meus irmãos chegaram ao throno; todavia, apesar do valimento de tão poderosos inimigos, não quiz sua alteza real que meu esposo fosse castigado sem ser convencido. A innocencia d'elle ia ser patenteada, e por tanto destruida a opposição da minha familia, quando a partida do regente para o Brazil, nos deixou outra vez expostos á furia dos nossos perseguidores.

Entre os erros que tenta corrigir, conta-se o do casamento com o rei da Inglaterra, que elle affirma ser Ricardo III e não Henrique VII. Com Ricardo III não havia é verdade a inverosimilhança que se dava com aquelle, por seu fallecimento ter lugar em 1485, mas ainda assim não podemos acceitar a emenda, pois não ha nada que a auctorise.

Não tinha vaidades. O pai armou-me o casamento para ter um genro doutor; ella, não; aceitou-me como aceitaria um sachristão, um magistrado, um general, um empregado publico, um alferes e não por impaciencia de casar, mas por obediencia á familia, e, até certo ponto, para fazer como as outras. Usavam-se maridos; ella queria usar tambem o seu.

Corriam a trote largo, quando ao passarem por um rio, em que os cavallos foram dessedentar-se, uma pobre lavadeira que estava ahi á beira d'agua, fitou Viriatho com um olhar compassivo: Como uma festa tão alegre do feliz casamento se interrompeu, sem ninguem tal cuidar!

Correu á casa do Chico Borges, e chegaram a accordo. Fiz mal, muito mal, bradava elle na noite do casamento. Tão minha amiga que ella era! Tão amorosa! Ia chorando, coitadinha... Fiz mal, muito mal. Cessára o terror dos dez contos; começára o fastio da solidão. Na manhã seguinte, foi visitar os noivos.

No mais era constante, e isto desde cinco ou seis annos, que tantos eram os do casamento. Ora, naquella singular manhã de abril, acabado o almoço, Conrado começou a enrolar um cigarro, e Marianna annunciou sorrindo que ia pedir-lhe uma cousa. Que é, meu anjo? Você é capaz de fazer-me um sacrificio? Dez, vinte... Pois então não mais á cidade com aquelle chapéo. Porque? é feio?

Norberto olhava Rosalia, Rosalia olhava Norberto, grotescamente pasmados. Estranha era para elles a linguagem, o enthusiasmo, a altiveza, as attitudes de Carlota. Queriam contradictal-a com os argumentos triviaes de um casamento rico; mas a migalha de bom senso que tinham ambos, bastava a convencel-os da inutilidade de similhantes razões.

Os dois esposos olharam-se com ternura; os canticos das donzellas que acompanhavam Lisia resoavam com a magestade de um sacramento, e n'aquelle dia entre festas, banquete e recitação de poemas, passou-se a primeira parte do cerimonial consuetudinario do casamento.

Que era isso que me dava cuidado!... Credo! tirou-me o somno... Mas não, diz que não lhe importa o artigo, que te quer da mesma maneira, e está a arder por que se faça o casamento... E eu por mim o que fazia, para calar toda essa gente, era casar-me . Eu bem sei que tu não morres por elle, bem sei. Deixa ! Isso vem depois. O João é bom rapaz, vai ter o emprego... Vai ter o emprego!?