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A garrafa correspondente ao ex-brigadeiro, a gratidão e a honra cooperaram n'aquelle impeto das duas bofetadas. Mas, graças ao sentimento de commiseração que o reteve, os circumstantes não perceberam senão que Victor Hugo insultava uma senhora a quem havia roubado tres contos de reis. No dia seguinte, contava-se o caso no Chiado.

A morgadinha ouviu anciada o tio, e respondeu com um ataque de nervos, que era o terceiro que a insultava; sympathica doença em meninas pallidas, se é o amor contrariado que lhes desmancha o apparelho nervoso. Theodora soluçava agudos gemidos, que iam reboando pelos dormitorios. Acudiram algumas freiras, e transferiram-na á sua cella.

Accrescentava que este dizer não a auctorisava a chamar a filha; porque o pae tinha intercadencias de prostração, quando perdoava, e de cólera quando pedia vingança aos céos, e insultava os magistrados como inertes. Terminava, recommendando-lhe que se tivesse sempre em guarda, e se fiasse de sua mãe, quando a chamasse. Decorreram seis mezes.

O nosso homem do mar, acostumado a ser bem recebido em todos os paizes do mundo, e illudido a respeito da colonia residente no Brazil, de quem se dizia «que o portuguez era insultado porque insultava»; pesaroso pelos proprios insultos, que não podiam ser levados á conta de represalia, procurou os insultadores, a quem infligiu o merecido castigo.

Vasconcellos á luz um livro de critica á versão do Fausto, pelo snr. visconde de Castilho; e, ainda antes de o lêr, eu sabia que o meu hospede tão graciosamente recebido, me insultava como escriptor e como homem, enxovalhando-me com vilipendiosas aleivosias, como se não bastasse ao seu injusto rancor malsinar-me de ignorante.

Fortunato de Brito, o chefe da policia, foi demittido por este tempo. Antonio José Pinto Monteiro resolveu repatriar-se. A denuncia dos moedeiros açulara-lhe muitos e poderosos mastins. A imprensa brazileira insultava a colonia portugueza pelo facto do crime e pelo facto do delator. A equidade foi estranha aos odios e injurias que golpearam Monteiro.

A mulher portugueza da Edade Média era a escrava do homem pelo corpo e de Deus pelo espirito. Vista á luz da moral e do respeito de agora, magôa-nos; mas o homem não a insultava, não lhe batia, não a violava sem a lei lhe tomar contas. Magôa-nos, doe-nos, mas os factores sociaes não lhe permittiam que fosse outra, porque nem ella, nem o seu amor estavam dignificados.

No seu principio, quando a favor do seu nascimento, era bem recebido nos salões de Lisboa, o conde insultava graciosamente a religião e a piedade.

Era certo pelo menos que o Governo de Buenos Ayres affixava em mensagens publicas sua inimizade ao Brazil; que apoiava os actos hostis commettidos pelos seus cidadãos contra o Imperio, exportando armamento para Montevidéo, apoderando-se de embarcações brazileiras e abrindo subscripções para as expedições; que convidava as outras Provincias do Rio da Prata a soccorrerem os insurgentes; que fazia levas de tropas; que insultava nas suas gazetas o soberano brazileiro, e que por todas as provocações negava satisfacção «qual a que se lhe exigiu pelo almirante Lobo de desapprovar formalmente o procedimento dos seus Subditos, ou de mandallos retirar da Banda Oriental ».

O povo a descrevia como uma féra sangrenta; e o povo sabia quantos odios comprimidos ella guardava contra essa Lisboa miseravel que a insultava e a apupava. Toda a gente se sentia offendida, humilhada, com a humilhação do pobre rei. Contava-se como era com elle ousada e faladora; e como el-rei, submisso e indolente, curvava a cabeça e se calava. Era uma desgraça que entrára no palacio.

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