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Este do Minho é o repousar suave de circumspectas canceiras, que asseveram meditação, estudo, espirito reflexivo e capacidade para tentativas avessas do indolente genio portuguez. Escrever 310 paginas ácerca d'estas moutas verdejantes do Minho, sem enfastiar, é condão de quem sabe quebrar com as diversões da arte a monotonia da natureza.
Rodeia-se de mais poesia aos meus olhos a rapariga burgueza, e sem aspirações a deixar de sel-o, quando a trabalhar á luz do candieiro, do que a elegante dos salões, gastando a imaginação em problemas de toucador; a costura, a simples, a modesta costura, util e abençoada applicação da agulha feminina, agrada-me bem mais do que as bonitas futilidades do, reputado mais nobre, trabalho de bastidor; a mulher que a si propria se penteia, acho-a mais merecedora da contemplação do artista, do que a indolente que, reclinada n'uma poltrona e folheando o jornal de modas, entrega a cabeça ás mãos de uma criada ou do cabelleireiro.
Principiára valorosamente a sua carreira militar, como simples granadeiro de voluntarios. De Lisboa sahiu locupletado e cobarde. Na campanha da Russia, em 1812, contribuiu com o seu indolente sybaritismo para a completa queda de Napoleão. Em 1813 ensandeceu, precipitou-se de uma janella, e morreu da queda. Malè parta malè dilabuntur.
A dona da casa aceitára, sem repugnancia, este tributo quotidiano. Alêm do cão havia um gato maltez, elastico, como uma serpente e indolente como um chin. Entre o cão e o gato existia uma mediadora: era a viscondessa. Por fim os dois rivaes fizeram tréguas. Chegaram até a comer no mesmo prato, brincando como dois amigos.
Abatida e indolente, erguêra a fronte; Caminhámos os dois para a janella: Os primeiros clarões da madrugada, Vinham rompendo já no firmamento. Chegava emfim a hora, era forçoso Dizer adeus á seductora imagem!
A hiena e os chacais, alapardados no esconso da vegetação próxima, recuaram de pronto. Um animal indolente, pesado, desajeitado, rompia vagarosamente do matagal e exibia-se em toda a luz: um urso.
A calmaria era completa. Elle, desde a tarde, esperava aquillo mesmo. Mas, apezar da edade, tinha ainda bons musculos o velho pescador. Remava á direita, remava á esquerda e o seu barquinho a pouco e pouco se afastava, impávido, cortando a vaga indolente.
O povo já a descrevia como uma féra sangrenta; e o povo sabia quantos odios comprimidos ella guardava contra essa Lisboa miseravel que a insultava e a apupava. Toda a gente se sentia offendida, humilhada, com a humilhação do pobre rei. Contava-se como era com elle ousada e faladora; e como el-rei, submisso e indolente, curvava a cabeça e se calava. Era uma desgraça que entrára no palacio.
O rei, indeciso, indolente, esperava a realisação da sua chimera: não é mister batalhar; Castella inteira vem entregar-se, como se entregára, de braços abertos, a Galliza! Passeava-se, entretanto, com o exercito, entre Santarem e Lisboa. Ia, vinha, avançava e retrocedia, tão tonto que já o povo da capital ria d'esses passeios: exvollo vae, exvollo vem!
Ao entrar em casa, Maria vae logo postar-se á janella, seguindo com o olhar cheio d'angustia os que vão a caminho de Jerusalem. E uma vez que partiram Para a cidade, afinal, Entreguemo-nos agora Ao que julgo essencial: Tratemos da nossa casa. MARIA, indolente: Espera. Não tenhas pressa...
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