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Como prova do seu asserto transcreve uma passagem do celebre Robertson, que na introducção á Historia de Carlos V pinta os reis hespanhoes da idade media completamente despojados da soberania, e esta exercida pelos vassallos ainda, se é possivel, de mais completo modo do que nos paizes verdadeiramente feudaes.

Longe de negar ou condemnar com colera infantil as differenças de intelligencia, de força material e de riqueza entre os homens, ou de tentar inutilmente destruil-as, a democracia da edade média, representante do principio de liberdade, confessava-as, acceitava-as plenamente, acceitava-as até em demasia; mas, por isso mesmo, mostrava instinctos admiraveis em organisar-se e premunir-se contra as tendencias anti-liberaes d'essas superioridades.

Mas esta disposição não é contradictoria com os fundamentos das provisões tributarias de um dos decretos de 11 de setembro: é tambem inexplicavel em si mesma. Ordena-se ahi que as sommas dadas aos novos concelhos, sejam calculadas pela media da anterior despeza local, de illuminação e calçadas.

Entre os Gregos e os Romanos as sereias terminavam em passaro e não em peixe; eram tres e habitavam uns rochedos escarpados entre a ilha de Capri e as costas d'Italia; os seus cantos tinham o poder de fazer esquecer aos navegadores o paiz d'onde vinham. Durante a idade media a sereia foi o symbolo da seducção causada pelos attractivos das pessoas.

Figura na edade media o Mediterraneo e o seu littoral, nas tentativas do Soldão do Egypto contra a christandade; na ultima cruzada capitaneada por S. Luiz, o IX de França, e no seculo XVI na expedição do Imperador Carlos V contra Tunis, sendo auxiliado n'essa empreza por Portugal, um de cujos galeões foi o que com seu talhamar de aço cortou a grossa cadeia que fechava o porto de Goleta.

Transcreverei, portanto, as passagens do Ensayo que servem de fundamento á sustentação da these. Eis o que o auctor nos diz: «Para dar a conhecer e, sobretudo, para explicar devidamente a organisação da propriedade em Hespanha durante a edade media, é indispensavel ter presente a que lhe haviam dado as leis e os costumes dos wisigodos, quando occorreu a invasão sarracena.

Mulher, menos curiosa da razão sufficiente das cousas, sujeita a perturbações hystericas, enamorava-se da fronte altiva e conjuntamente modesta do Christo, como a representavam os pintores da Edade media; esquecia-se da vida exterior, parecia que a alma livre se absorvia na imanencia da divindade.

Tal foi em Portugal a architectura durante seculo e meio. O renascimento, que condemnou em peso, como barbaras, as origens das nações modernas e especialmente o que desdizia das diversas manifestações da civilisação grega e romana, envolveu n'esta condemnação, em muitos casos injusta ou inepta, os admiraveis monumentos de arte que a idade media legara aos tempos modernos.

A Edade Media não comprehendeu isto. Seu grande genio, sublime como Poesia, achamol-o aqui estreito e acanhado como Rasão. Porque do chão saío um dia essa flor maravilhosa, a mais bella entre todas no jardim do espirito, chamada unidade, pareceu-lhe ter morrido a força geradora da terra e tornar-se impossivel outra florescencia, outra primavera, outro perfume.

Na idade media não se escreviam cousas absolutamente inuteis, porque a arte de escrever poucos a possuiam, e até a materia da escriptura era assaz rara. Ora nada mais completamente inutil do que esses cobrinellos ou ementas, dada a theoria do sr. Muñoz.