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Rude montanha pavorosa, escura, Que enchia o globo com a sombra immensa Dos seus setenta seculos d'altura; O Himalaia de dogmas triumphantes, Mais eternos que o bronze e que o granito, Onde aos prophetas Deus falava d'antes Entre raios e nuvens trovejantes dos confins siderios do infinito; Esse colosso enorme, em dois instantes Viu-o tremer, fender-se e desabar N'uma ruina espantosa, de tocar-lhe a aza vaporosa D'uma avesinha tremula, a expirar!... ...................................... ...................................... E, arremessando a biblia, o velho abade Murmurou: «Ha mais e ha mais verdade Ha mais Deus com certeza Nos cardos secos d'um rochedo Que n'essa biblia antiga... Ó Natureza, A unica biblia verdadeira és tu!...»

Foi o meu!... E agora persegues-me. Porque?... Subitamente, oh maravilha! do tosco caixilho com borlas irradiaram tremulos raios, côr de neve e côr d'ouro. O vidro abriu-se ao meio com o fragor faiscante de uma porta do céo.

Eu vejo serigaitas, mal lavadas Do almiscar infantil de seus cueiros, Fazerem relaçoens c'os raios pallidos, Da estrella matinal, do lago lympido, Das auras ciciantes, e da aragem, E d'outras semelhantes trampolinas, Que vós não entendeis, nem eu, nem ellas. Espevitam-se todas estas gaitas Da musa melancolica das noutes.

Quando o som pausado e lento D'Ave-Maria escutavas, Então naquelle momento Aos pés da Cruz te prostravas!... Que fronte de anjo era a tua Vista ao reflexo amoroso Dos frouxos raios da lua! Uma tarde, ao pôr do sol, No recosto pedregoso Do monte nos encontrámos; Lembras-te! essa hora bateu, Porem nós mal a escutámos!

Rasgavão os ares os coriscos e raios que esclarecião sós e momentaneamente a povoação de São Paulo. Enlutára-se a natureza, e a noite espessa, triste e medonha não deixava descobrir caminho.

Ainda releu, coçando sombriamente a nuca, a derradeira linha rabiscada e suja: «...Na sala altaneira e larga, onde os largos e pallidos raios da lua...» Larga, largos!... E os pallidos raios, os eternos pallidos raios!... Tambem este maldito castello, tão complicado!... E este D. Tructesindo, que eu não apanho, tão antigo!... Emfim, um horror!

88 Assim foi; porque, tanto que chegaram A vista delas, logo lhe falecem As forças com que dantes pelejaram, E como rendidos lhe obedecem. Os pés e mãos parece que lhe ataram Os cabelos que os raios escurecem.

Por isso o vae pendurando de serra em serra, fazendo do granito mostrador, e dos raios do sol ponteiros... Mas emfim nossa mãe está agora doente, moribunda talvez. Que funda melancolia nos está dando a saudade! Facto inexplicavel! A ancia de partir foi vencida pela ancia de recordar.

Esclarecião-se os horizontes com os primeiros raios da aurora, desprendendo-se das fumaças escuras da noite, desfazendo-as ao seu sopro vital, e derramando luz por sobre a terra e nas immensidades do firmamento celeste, quando a propria humidade do chão o acordou do lethargo soporifico, e lhe prestou forças para levantar-se, e reconhecer a sua triste situação.

Despois que a clara Aurora a noite escura Com novo resplandor foi desfazendo, E Phebo por os montes e espessura Os seus dourados raios estendendo; Se buscava nos valles a verdura O manso gado a luz serena vendo, Quando a férvida sésta ja abrazava, Todo animal da calma repousava.

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