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E figurava o ar a feia Morte, Envolta n'uma tunica de sombra, Segurando na mão, feita de ossos, A Fouce, em cuja lamina lusente Se espelhava o luar... Seus fundos olhos Encovados, volvidos para dentro, Eram poços de treva, onde os morcêgos, As estrellas, as arvores, as nuvens, Iam ver sua imagem reflectida.

Foi ella quem os recebeu e descintou, á hora em que seu marido não estava em casa. Leu as primeiras paginas, e pouco percebeu do affrontoso attestado do tenente coronel de cavallaria. O sangue, regorgitando-lhe do coração anciado, estuou-lhe no cerebro. Escurentou-se-lhe a vista, não por lagrimas, mas pela treva da congestão que lhe deu receios da morte.

Nos acampamentos, sobre o monte das Oliveiras, ardiam fogos claros: e como as portas ficavam abertas, filas de tochas fumegavam pelos caminhos, por entre um rumor de cantares. uma collina, além do Gareb, permanecera em treva.

Tombou por terra o papa. E repentinamente Viu surgir-lhe do lado Um esqueleto a rir, todo fosforecente, Podre, desengonçado, Que he disse: Morreu, ó Papa, o nosso imperio, Morreu o mundo antigo. Tu chamas-te Alexandre, eu chamo-me Tiberio... Vem-te deitar commigo!... E como um caçador fantastico que leva, Sangrenta e moribunda, Uma hyena a gemer, de rastos, pela treva N'uma noite profunda,

Petrificados de terror ao vêl-o, não sabemos se nos fulmina a suspeita de que elle renasça da treva para nos infligir o martyrio, se nos faz cair prostrados a vergonha da prostituição da honra da especie, a perversão humana que affrontou até a presença da cruz de Christo e a sua imagem.

E eis que subitamente um ferro faiscou na treva, com um abafado brado: «Neto, doce neto, toma a minha lança nunca partida!...» E logo o punho d'uma clara espada lhe roçou o peito, com outra grave voz que o animava: «Neto, doce neto, toma espada pura que lidou em Ourique!...» E depois uma acha de coriscante gume bateu no travesseiro, offertada com altiva certeza: «Que não derribará essa acha, que derribou as portas d'Arzilla?...»

Oh, mansidão, aparição angélica, mandada a este mundo de treva a alumiar-nos a estrada que a Deus conduz e Deus traçou!... de sonhar prender-te, me prende a própria tentação de te prender. Verteu outubro suas côres de outono, purpura e oiro, nos céus do poente em que o sol se perde. Melancólicamente a luz abranda. Coroada de violêtas, a saudade chora entre brumas sua infinda mágua.

«Uma tréva immensa caíu sobre o mundo depois da

E, de repente, como batida de luxuria, começou a agitar-se num esvoaçar de aguia tonteada, envolveu-o no seu olhar de treva, falou-lhe, sacudiu-o, afagou-o, até que cahiu sobre elle, mordendo-lhe os labios de camelia pisada, lubricos de morte... O mar tinha sobre a madrugada uma rhythmica extranha.

Nada! o fundo dum poço, humido e morno, Um muro de silencio e treva em torno, E ao longe os passos sepulcraes da Morte. Na floresta dos sonhos, dia a dia, Se interna meu dorido pensamento. Nas regiões do vago esquecimento Me conduz, passo a passo, a phantasia.