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Do cimo sublimado, erguido ás nuvens, Vês os sec'los nascer, ruir no ; E em meio da ruina dos imperios Ficas tu, ó gigante, eterno e ! Além, n'esse deserto a quem assombras, Que vidas, que paixões se hão revolvido! E a todas o deserto, qual sudario, Nas dobras da mortalha ha envolvido.

Não! nenhuma ousará dizer, chorando, Eu fui do escravo esposa. Será a amante? Em tremedaes a pura Rosa nascer não sabe: A mais bella paixão não é de servos; Vil goso lhes cabe.

Este é como os calvos, que vendem aos outros pomadas para fazer nascer o cabello; é um argumento vivo contra a efficacia da beberagem que receita para as manias disse Henrique a meia voz para Augusto, que lhe ficava proximo. O velho, que não tinha ainda dado mostras de offensa pelas maneiras impertinentes de Henrique, córou d'esta vez e faiscou-lhe nos olhos um relampago de irritação.

Assim, a allucinação encontra a sua causa directa n'uma série de idéas delirantes que a fazem nascer, e produz-se como um verdadeiro reflexo.

E dizes tu que ao dever, Sacrificaste a existencia E sujeitaste o meu ser!!... Pois ha dever neste mundo, Que aos olhos da Providencia, Possa mais alto valer Do que aquelle amor profundo Que tu fizeste nascer?! ............................. .............................

Mas se v. ex.^a antes de nascer falla n'esse tom, receio muito que, se continuar na ascensão, quando chegar á velhice, os leitores, ainda que se mettam no balão de Nadar, não serão capazes de a seguir com a vista n'essas espheras inaccessiveis.

Reparando melhor, dei tino de haver entalado, entre o torçal e o rolo, um bilhete. Esse devia ser o esclarecimento desejado. Era, em verdade. Dizia simplesmente isto: «Chamo-me F., da casa de... vou para..., fugida á justa punição de meu pai e apenas confiada na protecção do pai de meu filho, que deve nascer se a morte não surprehender a mãe n'esta ousada resolução. «Tu, que me lêres, perdoa-me.

Mas n'isto despontou a esplendida manhã D'um mundo juvenil, robusto, afrodisiaco: A Renascença foi para a embriaguez christã A excitação vital d'um frasco de amoniaco. E na vinha de Deus ainda florescente Começou a nascer por essa occasião Um bicho que enterrava escandalosamente Nos pampanos da crença as unhas da razão.

Mas parece-me vêr no rosto da lua uma expressão de tamanha melancholia! Ora! Havemos de ser muito felizes. Olha: a minha casa a nossa casa! d'aqui a tres ou quatro mezes fica prompta. Depois viveremos juntinhos; iremos passear por aquelles caminhos do outeiro, á tardinha; e havemos de ir, á noite, para a janella ou para o jardim, que hei-de mandar fazer, vêr nascer a lua a sorrir-se para nós.

Cheio de assombro, e maravilha fito Na imagem de Demócrito meus olhos; Abdera o vio nascer, e a mente excelsa Na grande esfera da sciencia entranha. Vejo a par delle Heraclito, que chora Ao triste aspecto da miseria humana, Em quanto aquelle no incessante rizo Com soberba indiscreta o Mundo insulta: Ambos no excesso opposto hum erro abrange.