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Sobre o convez do esquife, poisa esse vulto, essa fada adoravel de feitiços, envolta em roupas carmezins, solto o cabello ás brisas e corôada a fronte com o diadema de oiro, que é apanagio das princezas; estende o braço de neve para o adormecido, toca-lhe na fronte com as pontas dos dedos delicados, e diz-lhe de manso estas palavras: «Acorda, Urashima, escuta-me; eu vou contar-te quem eu sou; sou a filha do deus do oceano immenso, habito com meu pae o palacio do dragão, no seio das ondas; a tartaruga, que ainda ha pouco colheste e restituiste á liberdade, era eu propria; meu pae impoz-me um tal disfarce, para que assim podesse estudar-te bem os sentimentos; por sua ordem e meu aprazimento pessoal, serei a tua esposa, se me queres; mil annos viveremos sempre juntos, sempre jovens, sempre felizes, no palacio do dragão, sob o azul das aguas...»

O meu commercio acabou; não devo, e os que me devem fôram riscados dos meus livros. Os meus negocios da vida estão fechados. Agora queria morrer vendo duas pessoas felizes ao de mim, e tendo á minha cabeceira um santo homem que me ajude a pedir a Deus o perdão das minhas culpas. Se eu vencer a doença, viveremos todos, ponto é que o sr.

Eu trabalharei e viveremos do meu trabalho acudiu corajosamente a nobre menina. Darei lições pelos collegios e pelas casas particulares, e se não pudermos viver com ostentação, o que não a felicidade, viveremos remediados e livres de maiores privações... Tu estás doida! berrou o sr.

Se eu morrer, ficará minha irmã entregue a sua tia; se eu sobreviver a victoria das nossas armas porque nós não podemos succumbir depois de havermos triumphado duas vezes irei buscal-a á Allemanha, e viveremos juntos até que um de nós deixe d'existir. Desculpa-me, Strech, tornou o soldado condoído. Mas eu também estimava tua irmã, e por isso te perguntei por ella.

Adopta-me como tua irmã; viveremos tão queridas e juntas, fallaremos tanto do que sentirmos triste ou agradavel, que chegaremos a gosar a existencia... Não penses isso, minha amiga... Eu não quero dar-te quinhão das minhas amarguras. O meu curto viver ha de ser muito oppressivo para as pessoas que me estimarem.

Quer Deus que eu seja o que não poderei ser de outra maneira. Serei rica. Não digo que seja feliz; porque a ventura não a o ouro, nem as lagrimas da saudade se enxugam com o dinheiro. Mas eu sou sempre a tua amiga. Serás sempre a minha confidente. Serão reciprocas as nossas casas, e as nossas riquezas. Viveremos tão juntas como até aqui. Terás, mais ditosa que eu, um marido da eleição da alma.

Passo bem de saude; mas saudoso de ti. Não te tenho escripto, porque os negocios do estado me levam todo o tempo. Mandei vir dinheiro de Bragança, para emprezas de grande vantagem. Não te cuidado os meus gastos, que somos muito ricos, e não temos filhos. Até aqui vivemos miseravelmente, quando eu voltar a casa, quero que mudes de vida, prima. Hei de reformar o nosso palacete de Miranda, e viveremos como nossos avós, com representação e commodidades proprias d'este tempo.

Mas parece-me vêr no rosto da lua uma expressão de tamanha melancholia! Ora! Havemos de ser muito felizes. Olha: a minha casa a nossa casa! d'aqui a tres ou quatro mezes fica prompta. Depois viveremos juntinhos; iremos passear por aquelles caminhos do outeiro, á tardinha; e havemos de ir, á noite, para a janella ou para o jardim, que hei-de mandar fazer, vêr nascer a lua a sorrir-se para nós.

Espero que assim seja... Diz-me o coração que teremos de ser muito, muito amigas, que viveremos unidas muitos annos, e que fallaremos com prazer do bello dia que temos passado... Ahi vem o Augusto!... sempre com os livros de volta... São as Cartas a Sophia por Mirabeau... Não pensei que a senhora D. Rosa conheceria esta obra... Porquê? Não é muito propria para leitura de meninas. Que tem?

Quando eu fôr senhor d'aquillo que é meu, então, Leonor, o que tu hoje desejas fazer-me, é justamente o que eu te hei de fazer a ti! Hei de pegar n'essas joias todas e atiral-as pela janella fóra! Hei de trazer-te como uma princeza, viveremos em Lisboa, que é outra terra, e então verás o que é vida, o que é gosar!

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